Uma Argentina igualmente jovem, mas mais fria e bem mais determinada nos momentos decisivos dos sets, venceu (3-1: 25/18, 18/25, 26/24 e 25/21) hoje uma Selecção Portuguesa que esteve perto de conseguir o seu primeiro triunfo, mas acabou por ser penalizada, no terceiro e quarto sets por erros ditados por nervosismo e falta de concentração e de maturidade.
A Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012 continua na próxima semana em Sófia, na Bulgária, no 4.º e último torneio da Poule D.
Com 15 pontos, Alexandre Ferreira foi o melhor pontuador, enquanto Cristian Poglajen, com 14 pontos, foi o argentino mais concretizador.
A Argentina entrou da melhor forma no jogo: determinada e com confiança, a equipa de Juan Manuel Barrial chegou rapidamente a uma vantagem (8-4), que reforçou (10-4) pouco depois.
Um serviço directo de Tiago Violas aproximou os portugueses (6-10), mas a eficácia dos sul-americanos contrastava com o nervosismo dos homens da casa e o resultado avolumou-se (13-6).
Apoiados por um público entusiástico, os portugueses procuraram reagir, mas atingiram o segundo tempo técnico com uma desvantagem substancial (10-16).
Maximiliano Gauna manteve a distância numa altura crucial (20-14). Um serviço para fora de Valdir Sequeira ditou a sorte do set: 25/18.
Portugal começou bem o segundo set (3-1) e, embora os argentinos tenham equiparado as forças, através de um serviço directo de Ivan Castellani (3-3), a equipa orientada por Flavio Gulinelli atingiu o primeiro tempo técnico com uma vantagem (8-5) que traduzia a sua boa exibição, devidamente recompensada com o aplauso do público.
Contudo, os argentinos recuperaram de 5-10 para 8-10 e Gulinelli foi obrigado a reunir com os seus jogadores. O diálogo surtiu efeito e Rui Santos assinou, com um bloco, o 13.º ponto da sua equipa (13-9)... e o mesmo Ruca fixou o resultado no segundo tempo técnico (16-11), com um serviço directo.
Dois blocos consecutivos de Marcel Gil (18-11) mostraram o caminho do triunfo: 25/18.
No terceiro set, o serviço agressivo de Ruca e o bloco de Marcel (4-1) obrigaram Barrial a pedir um desconto de tempo apara reorganizar o seu seis. Castellani, com um serviço directo, aproximou os argentinos (6-7), mas Flávio Cruz concluiu com êxito no ataque o 8.º ponto.
Dois blocos consecutivos (de Alex Ferreira e Marcel) e um ataque (Alex) deram uma vantagem de quatro pontos a Portugal (16-12). Mais dois blocos de Alex (18-12) tornaram tudo mais difícil para os argentinos, que, contudo, estavam longe de estar batidos. Com espírito combativo, os sul-americanos reagiram e venceram o set por 26/24.
Um bloco individual de Flávio Cruz a Castellani e um ataque falhado por Mariano Giustiniano marcaram o início do quarto set: 8-5 favorável a Portugal, que chegou a ter uma vantagem de cinco pontos (12-7).
Um momento de desconcentração de Portugal e um serviço directo de Poglajen permitiram que os argentinos se «colassem» aos portugueses (15-15). Depois, os argentinos mostraram-se mais frios e transformaram um resultado de 22-21 num 25/21 vitorioso. O último ponto coube a Gauna.
Nicolás Uriarte (Capitão da Argentina): "Foi muito importante ganharmos este jogo, depois de duas derrotas".
Valdir Sequeira (Oposto de Portugal): "Iniciámos o jogo com muita ansiedade. Depois, conseguimos acalmar e começar a jogar, mas faltou coesão e maturidade dentro de campo. Falta-nos crescer como equipa, para conseguirmos concluir o jogo com êxito a partir dos 20 pontos. Até aí estamos bem, depois falta-nos maturidade para vencer".
Juan Manuel Barrial (Treinador da Argentina): "Nos primeiros sets, conseguimos pressionar no serviço. No segundo, Portugal esteve bem no bloco e o nosso ataque não surtiu efeito. Nos terceiro e quarto sets voltámos a ganhar vida e merecermos este triunfo importante".
Flavio Gulinelli (Treinador de Portugal): "É difícil comentar este jogo. No primeiro set, jogámos com muita ansiedade e, depois, sentimos a pressão do serviço da Argentina. Reentrámos no jogo no terceiro set. A relação serviço/Bloco/defesa ainda apareceu, mas falhámos muito no side-out. Como disse já, um set só acaba aos 25 pontos e ainda precisamos de muito trabalho para resolver certas situações.
Os argentinos também são jovens, não foi por demasiada juventude que perdemos, mas sim por falta de maturidade, de «querer e ganhar»".
Fonte: FPV
A Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012 continua na próxima semana em Sófia, na Bulgária, no 4.º e último torneio da Poule D.
Com 15 pontos, Alexandre Ferreira foi o melhor pontuador, enquanto Cristian Poglajen, com 14 pontos, foi o argentino mais concretizador.
A Argentina entrou da melhor forma no jogo: determinada e com confiança, a equipa de Juan Manuel Barrial chegou rapidamente a uma vantagem (8-4), que reforçou (10-4) pouco depois.
Um serviço directo de Tiago Violas aproximou os portugueses (6-10), mas a eficácia dos sul-americanos contrastava com o nervosismo dos homens da casa e o resultado avolumou-se (13-6).
Apoiados por um público entusiástico, os portugueses procuraram reagir, mas atingiram o segundo tempo técnico com uma desvantagem substancial (10-16).
Maximiliano Gauna manteve a distância numa altura crucial (20-14). Um serviço para fora de Valdir Sequeira ditou a sorte do set: 25/18.
Portugal começou bem o segundo set (3-1) e, embora os argentinos tenham equiparado as forças, através de um serviço directo de Ivan Castellani (3-3), a equipa orientada por Flavio Gulinelli atingiu o primeiro tempo técnico com uma vantagem (8-5) que traduzia a sua boa exibição, devidamente recompensada com o aplauso do público.
Contudo, os argentinos recuperaram de 5-10 para 8-10 e Gulinelli foi obrigado a reunir com os seus jogadores. O diálogo surtiu efeito e Rui Santos assinou, com um bloco, o 13.º ponto da sua equipa (13-9)... e o mesmo Ruca fixou o resultado no segundo tempo técnico (16-11), com um serviço directo.
Dois blocos consecutivos de Marcel Gil (18-11) mostraram o caminho do triunfo: 25/18.
No terceiro set, o serviço agressivo de Ruca e o bloco de Marcel (4-1) obrigaram Barrial a pedir um desconto de tempo apara reorganizar o seu seis. Castellani, com um serviço directo, aproximou os argentinos (6-7), mas Flávio Cruz concluiu com êxito no ataque o 8.º ponto.
Dois blocos consecutivos (de Alex Ferreira e Marcel) e um ataque (Alex) deram uma vantagem de quatro pontos a Portugal (16-12). Mais dois blocos de Alex (18-12) tornaram tudo mais difícil para os argentinos, que, contudo, estavam longe de estar batidos. Com espírito combativo, os sul-americanos reagiram e venceram o set por 26/24.
Um bloco individual de Flávio Cruz a Castellani e um ataque falhado por Mariano Giustiniano marcaram o início do quarto set: 8-5 favorável a Portugal, que chegou a ter uma vantagem de cinco pontos (12-7).
Um momento de desconcentração de Portugal e um serviço directo de Poglajen permitiram que os argentinos se «colassem» aos portugueses (15-15). Depois, os argentinos mostraram-se mais frios e transformaram um resultado de 22-21 num 25/21 vitorioso. O último ponto coube a Gauna.
Nicolás Uriarte (Capitão da Argentina): "Foi muito importante ganharmos este jogo, depois de duas derrotas".
Valdir Sequeira (Oposto de Portugal): "Iniciámos o jogo com muita ansiedade. Depois, conseguimos acalmar e começar a jogar, mas faltou coesão e maturidade dentro de campo. Falta-nos crescer como equipa, para conseguirmos concluir o jogo com êxito a partir dos 20 pontos. Até aí estamos bem, depois falta-nos maturidade para vencer".
Juan Manuel Barrial (Treinador da Argentina): "Nos primeiros sets, conseguimos pressionar no serviço. No segundo, Portugal esteve bem no bloco e o nosso ataque não surtiu efeito. Nos terceiro e quarto sets voltámos a ganhar vida e merecermos este triunfo importante".
Flavio Gulinelli (Treinador de Portugal): "É difícil comentar este jogo. No primeiro set, jogámos com muita ansiedade e, depois, sentimos a pressão do serviço da Argentina. Reentrámos no jogo no terceiro set. A relação serviço/Bloco/defesa ainda apareceu, mas falhámos muito no side-out. Como disse já, um set só acaba aos 25 pontos e ainda precisamos de muito trabalho para resolver certas situações.
Os argentinos também são jovens, não foi por demasiada juventude que perdemos, mas sim por falta de maturidade, de «querer e ganhar»".
Fonte: FPV
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