Projecto de Desenvolvimento Qualitativo do Voleibol em Moçambique
Manifesto do Elenco liderado pelo Engº Khalid Cassam para as eleição na FMV
I – INTRODUÇÃO
O Voleibol é uma das 4 modalidades prioritárias em Moçambique praticada em todas as províncias do país. Esta modalidade é jogada desde o período anterior à Independência, não se tendo ideia de como e quando foi introduzido em Moçambique. Após a Independência a prática do Voleibol em Moçambique passou por períodos bons e maus, estando actualmente com alguma ascensão, depois de uma recessão profunda.
Moçambique, tem um potencial bastante alto para a prática desta modalidade em todas as suas vertentes (sala e praia) mas questões organizativas e de entrega fazem com que o desenvolvimento e a qualidade não seja a mais desejada e que Moçambique não consiga louros em África e no Mundo nesta modalidade.
O presente projecto, está inserido no plano de acção que um grupo de praticantes e ex-praticantes do Voleibol deseja levar a cabo e servirá de suporte à candidatura deste grupo para a liderança da FMV para o mandato de 2013 – 2017.
I – ESTRUTURA ACTUAL DO VOLEIBOL NACIONAL
Actualmente o voleibol em Moçambique esta estruturado da seguinte forma:
III - ACTUAL ESTÁGIO DO VOLEIBOL
O Governo superintende todos as modalidades desportivas, contudo, não tem uma acção directa sobre a gestão das diferentes Federações uma vez que estas têm a sua autonomia administrativa por se tratarem de órgãos associativos.
O Governo providencia, no entanto, fundos a 4 Federações Nacionais, sendo a de Voleibol uma delas, na qualidade de uma das modalidades definidas pelo Governo como prioritária.
A Federação de Voleibol por sua vez, superintende as Associações Provinciais e estas aos Clubes e Equipas. Os fundos da Federação provêm do Governo, através do Fundo de Promoção Desportiva e de patrocínios que tem conseguido do sector privado. A Federação Moçambicana de Voleibol, não recebe nenhuma quota por parte das Associações Províncias e igualmente não dá nenhum apoio financeiro a estas.
As Associações Provinciais (APs) por sua vez têm como fonte de receitas, apoios que recebem do sector privado e parceiros, fundos resultantes das contribuições dos amantes da modalidade. Somente a Associação de Voleibol da Cidade de Maputo, para além das fontes de receitas mencionadas acima, faz uso dos fundos que cobra pela filiação dos clubes/equipas e das inscrições dos atletas (pese embora somente parte delas pagam). Da mesma forma que a FMV, as APs não têm sede e têm por norma operado junto ao local e trabalho do seu presidente de direcção. Com excepção da Cidade de Maputo, que organiza regulamente provas (durante 10,5 meses do ano) as outras APs não têm organizado provas regulares e bem definidas em termos de escalões. Uma boa parte das APs apoiam-se nos jogos escolares para justificarem a falta de competições oficiais. É importante salientar que por exiguidade de pessoal, por norma os membros das APs são igualmente atletas, treinadores ou dirigentes dos clubes/equipas.
Em Moçambique há somente dois clubes que praticam o Voleibol (a Associação Académica de Maputo e o Ferroviário da Beira), sendo todos os outros praticantes pertencentes a equipas (um grupo de atletas que se juntam e formam um conjunto para os jogos), a escolas ou núcleos distritais, sem estatutos e sem uma estrutura clara e definida. Estas, são lideradas por apaixonados pela modalidade que usando das suas fontes de rendimento e contribuições dos atletas vão assim gerindo as referidas equipas. Algumas destas têm conseguido alguns apoios do sector privado.
Em Moçambique, a FMV reconhece 9 Associações Provinciais de Voleibol (Maputo Cidade e Província (sendo esta última ainda uma comissão), Gaza, Inhambane, Zambézia, Sofala, Manica, Nampula e Cabo Delgado), contudo, destas menos de metade estão oficialmente reconhecidas pelo Governo (têm estatutos aprovados e publicados no BR). Por outro lado, há províncias que nunca se fizeram representar em Campeonatos Nacionais.
Em Moçambique são praticadas 4 vertentes de Voleibol, o de sala, o de praia, o park voleibol e o mini voleibol.
IV - CONSTRANGIMENTOS EXISTENTES NO VOLEIBOL NACIONAL
Os principais constrangimentos que se pode apontar e que contribuem para um fraco desenvolvimento do Voleibol em Moçambique são:
. Falta de apoio que as APs têm tido por parte da FMV;
. Falta de campos para a prática do Voleibol. Os poucos campos usados para a prática do Voleibol são abertos (descobertos), com o piso de cimento o que não permite um franco desenvolvimento dos atletas;
. Reduzido nº de praticantes resultado do fraco trabalho na pesquisa de atletas e de massificação da Modalidade em todas as províncias e a falta de acompanhamento aos atletas que participam nos jogos escolares;
. Uso inapropriado dos fundos alocados pelo Governo à FMV;
. Ausência de sede da FMV e das APs bem como de recursos humanos para a gestão destas;
. Falta de treinadores qualificados, com formação adequada;
. Ausência total de uma estrutura que contemple árbitros, oficiais de mesa, fiscais de linhas e outros membros necessários para a fiscalização de um jogo de Voleibol com perfil internacional. Não se tem árbitros nacionais;
. Não se tem treinadores capacitados para a área de formação de atletas de alto rendimento;
. Falta de coordenação das actividades da FMV e das APs, falta de alinhamento;
. Insuficiência de fundos por parte das APs;
. Ausência de um banco de dados dos atletas, clubes/equipas inscrito e filiados na FMV e nas APs;
. Caducidade do Elenco que gere a FMV, a gestão rotineira e sem mudanças, e sem perspectivas;
. Ausência total de um plano de acção de desenvolvimento do Voleibol no país e a falta completa de regulamentos, bem como a falta de cumprimento dos Estatutos da FMV pela Direcção que gere a FMV.
V – PERSPECTIVAS
Para que o Voleibol do país dê um salto quantitativo e qualitativo, é imprescindível que haja mudanças de vulto na FMV. É necessário que a gestão da FMV esteja nas mãos de pessoas jovens, com mente aberta a mudanças e a reestruturação da FMV e das APs.
Assim, o presente plano apresenta de forma sumária o que o Elenco liderado pelo Engº Khalid Cassam pretende levar a cabo para que estas mudanças ocorram no Voleibol do País.
O elenco ora apresentado é composto por pessoas com vontade de trabalhar, com experiencia no Voleibol (antigos praticantes e amantes da modalidade), experiencia de gestão e dotados de elevado sentido de responsabilidade, com objectivos bem claros no que concerne as necessidades para a mudança qualitativa de todas as vertentes do Voleibol. É composto por pessoas com renome na praça e que de algum modo facilitará na arrecadação de fundos para a materialização dos objectivos traçados.
VI - ACTIVIDADES PROPOSTAS PARA O MANDATO 2013 - 2017
1- SEDES:
O primeiro passo que se deve dar é no sentido de se ocupar a sede oferecida pelo Governo e daí trabalhar no sentido de que as APs tenham sedes onde possam funcionar.
Nesta vertente pretende-se trabalhar com o Governo no sentido de persuadir que sejam alocados espaços que sirvam de sedes para as APs, contribuindo com ideias que poçam não só resolver a problemática da falta de sede nas APs de voleibol mas também para outras modalidades partilhando-se espaços e recursos de gestão destas sedes.
Da mesma forma que os Secretários geral e técnico da FMV são remunerados, pretende-se que as APs sejam organizadas para que os seus Secretários Gerais e Técnicos sejam funcionários a tempo inteiro das APs e dediquem 100% do seu tempo para a melhoria e desenvolvimento do Voleibol naquelas províncias, pelo que estes devem ser eleitos pelos membros e sócios da APs.
2- LEGALIZAÇÕES
Vai-se priorizar a legalização das APs de todas as províncias junto ao Governo (Estado), com o apoio na elaboração dos Estatutos e a sua publicação. Para as províncias que não tenham Associações, todo esforço será feito para o estabelecimento destas e a massificação do Voleibol.
A FMV irá trabalhar em coordenação com as APs no sentido de transformar as equipas existentes em clubes (obtenção de estatutos, sua aprovação e publicação em BR) ou a incorporação destes nos clubes já existentes e que pratiquem outras modalidades.
Dentro deste capítulo, a FMV irá trabalhar no sentido de se fazer cumprir na integra com a Lei do Desporto, pelo que entre outros irá em colaboração com as APs criar condições e mecanismos para que todos os atletas no início de cada época desportiva prestem exames médicos, assim como o tenham antes de participarem em provas de nível regional, nacional ou internacional.
3- BANCO DE DADOS
Há necessidade de se criar bancos de dados na FMV e nas APs, onde haja registos de todos os atletas, clubes, equipas, árbitros e oficiais, bem como que hajam registos de todas as acções e actividades levadas a cabo tanto pela FMV como pelas APs.
Nesta vertente, é necessário instituir-se um mecanismo de filiação e inscrição de atletas, que passa por os clubes/equipas fazerem as inscrições junto das APs e estas por sua vez enviarem as mesmas para validação pela FMV, onde um cartão será emitido para identificação do atleta, do treinador e dos restantes membros dos clubes/equipas. Após a emissão deste, um ofício da FMV será enviado a todas as APs dando a conhecer a lista dos atletas de cada clube/equipa. Da mesma forma a FMV irá exigir a realização de AGs provinciais e a canalização das respectivas actas à FMV para constarem do Banco de Dados.
4- REGULAMENTOS
Deve-se fazer uma revisão dos Estatutos da FMV para acomodar alguns aspectos que não estão devidamente acautelados. Para tal, um workshop será realizado na presença de todos os presidentes das APs, alguns técnicos e atletas com vista a se ter uma boa representatividade. Um dos aspectos que se irá priorizar nesta é a incentivação para que em actos electivos os treinadores, jogadores e clubes/equipas também tenham uma expressão e espaço para contribuírem nas eleições.
Dever-se-á desenvolver regulamentos de provas, regulamentos internos de funcionamento tanto da FMV como das APs, onde conste a responsabilidade de cada um, as obrigações, deveres, procedimentos e regras.
Estes regulamentos serão elaborados em coordenação com as APs em workshops depois de auscultados tanto os atletas, como oficiais e dirigente, tendo sempre como base as regras e regulamentos da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e Confederação Africana de Voleibol (CAVB).
Dever-se-á igualmente elaborar critérios para as candidaturas para a organização de provas de âmbito nacional, como Campeonatos regionais e nacionais, bem como torneios de cariz internacional.
5- FORMAÇÃO
Pretende-se nesta componente começar com a Formação de formadores de atletas e treinadores e igualmente a formação em aspectos de arbitragem incluindo a de realização de estatísticas. Para tal um grande esforço será feito junto a professores de educação física e amantes do Voleibol de forma a que depois se criem polos de desenvolvimento e pesquiza de talentos a partir dos distrito, focalizando no mini voleibol e depois nos restantes escalões de formação e de competição. Para massificar o Voleibol na base, a FMV irá incentivar os clubes/equipas que tenham a componente de formação e equipas femininas.
Neste capítulo, pretende-se que no final deste mandato, no minino se tenha dois árbitros internacionais e pelo menos um treinador em cada região devidamente formados, com o nível 2 – 3 e em actividades em prol do Voleibol.
Para se lograr ter uma formação condigna, há necessidade de se trabalhar com as Escolas de forma a pôr-se utilizar os campos destas, não só para as competições mas também para o treinamento.
Para concluir estas formações, ir-se-á trabalhar no sentido de que em cada deslocação de FMV para fora do país, na delegação esteja um treinador de uma equipa para que este regresse com mais experiência.
6- CAMPEONATOS E PROVAS INTERNAS
A FMV irá coordenar com as APs, com vista a que todas as APs organizem no mínimo 2 provas anuais de vulto, o Campeonato Provincial e a Taça provincial. Para tal, a FMV irá coordenar com as APs no sentido de facilitar a organização destas provas onde os campeões (num número a ser definido com base no número de participantes de cada prova) irão representar a província em campeonatos e taças regionais que por sua vez irá qualificar as equipas que deverão tomar parte do Campeonato e da Taça de Voleibol de Moçambique.
Desta forma, pretende-se introduzir a Taça de Moçambique em Voleibol dentro das actividades da FMV. É importante referir que uma das acções que se pretende levar a cabo é a separação dos campeonatos nacionais, sendo que cada escalão e categoria irá competir em data e local diferente, dependendo do interesse e nível e desenvolvimento destes (das candidatas, será privilegiado a província que mais equipas tiver no respectivo escalão e categoria). A FMV irá fazer todo um esforço para que os campeões regionais participem nos Campeonatos Nacionais a custo zero.
Para a materialização destas competições, a FMV irá eleger presidentes regionais, que serão responsáveis pela organização dos torneios regionais e que agirão como pontos focais da FMV nas respectivas regiões e reunir-se-ão com a direcção da FMV de forma regular onde serão definidas e traçadas estratégias e planos de desenvolvimento. Estes deverão nesta perspectiva desenvolver um plano de actividades com indicadores e metas e dos fundos que a FMV recebe do Estado parte serão encaminhados para a concretização dos planos de desenvolvimento regionais, de acordo com as condições existentes. Contudo as APs deverão continuar a contar com os seus próprios esforços para a realização nas provas provinciais e para a participação das suas equipas nas provas regionais.
É importante referir que para os campeonatos províncias e regionais, a FMV responsabilizar-se da organização da componente técnica, de provimento de material para a realização das provas (bolas, redes, apitos, equipamento de árbitros) e pelas premiações).
Na vertente de praia, fazendo uso das facilidades que temos pretendemos evoluir de forma muito mais rápida pelo que temos como meta a colocação de pelo menos uma dupla nos Jogos Olímpicos do Brasil 2016.
7- PROVAS INTERNACIONAIS
A FMV irá trabalhar no sentido de ver oc clubes/equipas nacionais a se fazerem representar em provas internacionais pelo que ir-se-á trabalhar no sentido de apoiar a deslocações dos clubes/equipas Moçambicanas nas provas internacionais bem como trabalhar no sentido de se acolher algumas destas provas em Moçambique.
8- SELECÇÕES NACIONAIS
Por norma as Selecções Nacionais comportam somente atletas da Cidade de Maputo, pese embora, no Norte e Centro haja atletas de grande porte e valia. Assim, pretende-se que o Secretário técnico e/ou o técnico que estiver a a apoiar o Voleibol proveniente da cooperação que o Governo de Moçambique tem com outros Governos, como o caso do treinador Cubano que esta em Moçambique, participe nos campeonatos provinciais e regionais na identificação de atletas com perfil para representarem a selecção nacional. Desta forma, ter-se-á uma selecção nacional homogénia e composta pelos melhores atletas do país. Nesta vertente, pretende-se trabalhar com o Ministério da Educação no sentido de que quando uma selecção nacional tiver que se preparar, com antecedência mínima necessária todos os atletas estejam concentrados num ponto onde, para caso dos estudantes, continuem a ter as suas aulas normalmente nestes locais com a prorrogativa de haver para alem das aulas normais explicadores para suprimir alguma diferença de nível que possa existir.
Pretende-se que as Selecções Nacionais participem em todas as competições internacionais a que tiver direito e pretende-se que Moçambique acolha algumas provas internacionais.
9- PARCERIAS E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Este elenco irá trabalhar e aproveitar a experiencia, talento e influência que o Prof. Camilo Antão tem a nível nacional e internacional e irá igualmente usar dos seus membros para estabelecer parcerias a nível internacional para a organização de torneios e o estabelecimento de protocolos de trabalho com vista a trocar experiencias e melhorar o nível do nosso Voleibol.
Assim, pretende-se que com base no trabalho de identificação de talentos que será feito pelos treinadores regionais, e através das provas regionais ir-se-á seleccionar alguns atletas que deverão fazer parte de uma formação mais aprimorada fora de Moçambique, onde irão continuar com os seus estudos e aprimorar as suas capacidades voleibolistas. Desta forma, num curto espaço de tempo Moçambique poderá estar dotado de atletas que irão ombrear com outros países. Pretende-se que num prazo de 4 anos possamos ser uma referencia do Voleibol na região em Africa em todas as vertentes.
10- MATERIAL
O plano é que se faça de imediato a distribuição do material que a FMV tem armazenado, de forma a se fazer o devido uso deste no terreno.
A FMV irá regularmente fornecer material desportivo (bolas, redes, apitos, cronómetros e outros) bem como padronizar o equipamento dos árbitros de forma que estes estejam condignamente equipados durante as partidas de voleibol.
VII - METAS:
Constitui nossa meta, fazer com que em 2016:
# O Voleibol seja a segunda modalidade mais praticada no país;
# Se participe nos Jogos Olímpicos do Brasil numa das vertentes do Voleibol;
# Tenhamos pelo menos 2 árbitros internacionais e pelo menos 10 árbitros Nacionais;
# Tenhamos treinadores de nível 2-3 (pelo menos 1 por região);
# Todos os atletas estejam cadastrados na FMV;
# APs apetrechadas com meios e materiais;
# Ter pelo menos 4 atletas de Voleibol a estudarem fora do país indo para além dos estudos normais, estejam a aprimorar as suas capacidades e conhecimentos de Voleibol;
# Que se tenha um campeonato nacional com a participação de todas as províncias do país;
# Vencer uma prova regional ao nível de selecções e ser uma referência no Voleibol regional.
VIII – ORÇAMENTO
O orçamento deste projecto é de 33.772.399,16 Mts distribuídos de acordo com a tabela abaixo e que se passa da detalhar:
1. DESPESAS COM PESSOAL
Para que a FMV logre atingir os seus objectivos, deve incentivar o pessoal que com ela trabalha. Referir que por falta de um bom incentivo ao pessoal que trabalha na FMV os recursos humanos necessários para a arbitragem e gestão da FMV sejam exíguos. Por seu turno, com a sede da FMV a funcionar, haverá necessidade de se contratar pessoal para trabalhar e este deverá ser remunerado.
Pretende-se desta forma melhorar os subsídios dos árbitros, contratar um secretário para trabalhar a tempo inteiro na FMV, dar subsídios a professores de Educação Física de Escolas que serão seleccionadas para a massificação do Voleibol nos distritos, com vista a ocupar mais os jovens destes distritos e escolas. Este subsídio irá motivar estes professores que trabalharão na busca de novos talentos. O subsídio igualmente será abrangente a algum pessoal das APs que demosntrem mérito para tal.
Referir que com este projecto pretende-se incutir nos hábitos dos jovens a prática do Voleibol, de forma que mesmo depois de terminar o projecto estes continuem a praticar esta modalidade nos seus distritos e escolas e vejam a reforçar os clubes/equipas existentes.
2. BENS
Nesta rubrica, os valores destinam-se a aquisição de material necessário para o apetrechamento da sede, reabilitação dos campos existentes nas escolas nas diferentes províncias e distritos com vista a permitir a prática do Voleibol de forma que os atletas não corram riscos de lesões por causa do piso destes. Pretende-se igualmente adquirir material para a pintura destes campos e quiçá ter em cada província um campo de referencia para o Voleibol.
Ir-se-á utilizar este montante igualmente para a aquisição de material para as equipas de arbitragem das APs, apitos, redes, bolas, placar de resultados, placas de substituição e outros que serão depois distribuídos para as províncias de acordo com os planos de actividades destas e os resultados apresentados ano após ano. O valor será igualmente usado para a aquisição de equipamentos desportivos para as selecções.
3. SERVIÇOS
Pretende-se pagar as despesas de m.d.o na reabilitação dos campos, serviços de criação e manutenção de uma página WEB, serviços de alugueres de salas para as diferentes formações que se pretende realizar, bem como ao catering durante estas formações. As despesas correntes da Sede serão igualmente cobertas por esta rubrica.
A AVCM pretende igualmente fazer assinaturas de revistas relacionadas com o Voleibol, pagas cotas de filiação na FMV e outras organizações internacionais que a AVCM aderir.
4. PREMIAÇÃO
A FMV pretende melhorar significativamente a premiação das equipas vencedoras para motivar e criar maior disputa e espectacularidade dos jogos. Assim, este valor será usado para a compra de prémios colectivos e individuais. Neste aspecto a FMV gostaria de adiantar que pretende fazer premiação Monetária para os Escalões de Seniores nos Campeonatos Nacionais. Ir-se-á igualmente usar parte deste valor para apoiar as APs na compra de premiação dos campeonatos regionais e alguns provinciais.
5. IMPREVISTOS
Orçado em 5% do valor total das restantes rubricas, valor que será utilizando para fazer face a despesas não orçamentadas.
Para lograr obter estes fundos, ir-se-á contar com a contribuição do Governo, cotas das APs, patrocínios do empresariado nacional e internacional e apoios provenientes da FIVB e CAVB. Ir-se-á igualmente encontrar formas de se vender produtos e promover eventos sociais de arrecadação de fundos.
Tenciona-se igualmente dar apoio as APs em material, equipamentos e meios bem como a comparticipação das equipas e selecções provinciais em competições regionais e internacionais.
VIII – ELENCO
Assembleia Geral:
Presidente: Mauricio Xerinda
Vice-Presidente: Ibraimo Cassimo Issufo Abdul Remane
Secretário: Muthiasse Tivane
Direcção:
Presidente: Khalid Cassam
Vice presidente 1 – Mohamed Afzal Vala
Vice Presidente 2 – Romão Cesar Raul
Secretário Geral: - Cristina Taquidir/ Pelagio Pascual
Tesoureiro: Carlos Carsane de Sousa Vasco
Vogal 1: Ivaldo Azevedo Quincardete
Vogal 2: Fernando Horácio Pires
Vogal 3: Sergio Miguel Lazaro Zandamela
Concelho Fiscal:
Presidente: Paulino H. Pires
Vice – Presidente: José Caseiro Rocha
Secretário: Nazra Khan
Conselho Jurisdicional e de Disciplina
Presidente: Jorge Oliveira
Vice presidente: Erasmo Saraiva
Secretário: Dario Marivate
Conselho Técnico:
Presidente: Kemal T. Vaz
Secretário: Horácio Chambo
Comissão Nacional de Árbitros:
Presidente: João Luisa
Secretário: Leónio Gove – Antigo presidente da arbitragem da AVCM
Responsável de Volei de praia: Carlos
Relações Publicas e Marketing: Paulo Alexandre
Comunicação e Imagem: Osvaldo Z. Machava
O Candidato
Khalid Cassam
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