A Argentina venceu hoje a Selecção Nacional de Seniores Masculinos, por 3-0 (28/26, 25/20 e 25/21), na 3.ª jornada do 1.º Torneio da Poule D da Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012.
Após um primeiro set em que a vitória esteve à vista, a Selecção Portuguesa acabou por estar menos bem nos parciais seguintes.
Contudo, a equipa de Flavio Gulinelli continua a sua fase de aprendizagem, aprendendo com os seus próprios erros, pequenas areias na engrenagem - falhas no serviço, recepção e bloco, sobretudo - que não permitem o bom funcionamento da equipa. Se assim não fosse, o resultado de hoje poderia ter sido bem diferente...
Ao contrário do que tinha acontecido no jogo com a Bulgária, os portugueses entraram nervosos no primeiro set e ofereceram pontos ao adversários ao cometerem erros infantis, que possibilitaram à Argentina atingir com uma vantagem de três pontos o primeiro tempo técnico (8-5).
A paragem fez bem ao estado de espírito dos portugueses, que se acalmaram, assentaram o seu jogo e igualaram o marcador (8-8), passando a actuar com mais confiança.
Marco Ferreira, com um ataque ao primeiro toque deu a melhor sequência ao excelente serviço do seu irmão Alexandre (10-9). Aliás, os serviços fortes e direccionados do número 6 português continuaram a semear a confusão na recepção dos argentinos e disso se aproveitou a equipa de Flavio Gulinelli para galgar terreno no marcador: 14-9, com um serviço directo de Alex.
De Cecco respondeu à altura, fazendo o 11-14 com um «ás», mas Filipe Pinto repôs a diferença (15-11) com o seu terceiro ponto no ataque.
Essa vantagem prolongou-se (16-12, 18-15) até aos 19-15, altura em que a equipa de Javier Weber recuperou quatro pontos e igualou (19-19).
O equilíbrio manteve-se até final (23-23, 26-26), tendo o triunfo pendido para o lado dos sul-americanos: 28/26.
No segundo parcial, Portugal criou uma ligeira vantagem (3-1, 4-2), mas, inexplicavelmente, voltou a mostrar-se intranquilo e cometeu alguns erros no serviço e ataque que impulsionaram o volte-face no marcador (4-8). Essa diferença tornar-se-ia ainda mais robusta com o desenrolar do set (6-11, 8-15).
Assim, a Argentina chegou ao segundo tempo técnico a vencer por seis pontos (16-10), com Facundo Conte a assinar o seu 10.º ponto.
A eficácia de Rui Santos no ataque, um serviço directo de Filipe Pinto e um ataque de Valdir Sequeira amenizaram a desvantagem (14-17) e renovaram as esperanças dos portugueses. Carlos Fidalgo ainda fez o 16-19, mas alguns erros na recepção e na defesa alta voltaram a permitir que a Argentina se afastasse (22-17, 23-18) e selasse o set com o resultado de 25/20.
No terceiro set, a Argentina pressionou logo desde início e passou a poder usufruir de uma vantagem (3-0) pequena mas crucial no desenrolar do parcial (10-5, 14-9).
Contudo, os argentinos ainda viram Portugal crescer e aproximar-se perigosamente (14-15), com um ataque imparável de Alex...
Um bloco de Carlos Fidalgo, reflectido poucos centímetros para fora das linhas de jogo, ditou o 16-14 favorável aos argentinos.
O 13.º ponto de Filipe Pinto equilibrou (17-17) a contenda, mas Castellani repôs a diferença (19-18) e Facundo Conte e Quiroga aumentaram-na (23-18), permitindo o triunfo da selecção albi-celeste por 25/21.
Filipe Pinto foi, a par do «herói» argentino Facundo Conte, o melhor pontuador do jogo, com 15 pontos.
O Zona 4 lusitano, desvalorizou a exibição individual em prol do trabalho colectivo:
"Se tivéssemos conseguido jogar um pouco mais soltos, o resultado poderia ter sido outro. Mas faz tudo parte do nosso crescimento como equipa. Estamos a evoluir colectivamente e isso poderá notar-se ainda mais numa fase adiantada da prova, quando tivermos já mais tempo de treino.
Pessoalmente, correu-me bem o jogo, mas isso foi fruto da postura da nossa equipa, que entrou bem no primeiro set, tentou jogar sem pressão e lutou muito até ao fim.
Ainda existem alguns detalhes e alguma inexperiência que, para já, não nos permitem ir mais longe em termos de resultados, mas com o desenvolvimento do nosso trabalho acredito que vamos conseguir surpreender".
Tiago Violas, Sub-capitão de Portugal, destacou:
"Jogámos um pouco melhor do que nos outros jogos e isso era o nosso principal objectivo; o outro era vencermos um set, mas infelizmente não conseguimos concretizá-lo.
Vamos continuar a trabalhar, pois sentimos que estamos a melhorar e a ganhar mais experiência, que é um factor muito importante neste tipo de competições".
A Selecção Nacional regressa hoje (voo LH 1180: 21h30 / 23h15) a Portugal.
O 2.º Torneio da Poule D da Fase Intercontinental da Liga Mundial disputa-se de 15 a 17 de Junho, em Buenos Aires, na Argentina.
Até lá, a equipa lusa continuará a treinar no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim.
Fonte: FPV
Contudo, a equipa de Flavio Gulinelli continua a sua fase de aprendizagem, aprendendo com os seus próprios erros, pequenas areias na engrenagem - falhas no serviço, recepção e bloco, sobretudo - que não permitem o bom funcionamento da equipa. Se assim não fosse, o resultado de hoje poderia ter sido bem diferente...
Ao contrário do que tinha acontecido no jogo com a Bulgária, os portugueses entraram nervosos no primeiro set e ofereceram pontos ao adversários ao cometerem erros infantis, que possibilitaram à Argentina atingir com uma vantagem de três pontos o primeiro tempo técnico (8-5).
A paragem fez bem ao estado de espírito dos portugueses, que se acalmaram, assentaram o seu jogo e igualaram o marcador (8-8), passando a actuar com mais confiança.
Marco Ferreira, com um ataque ao primeiro toque deu a melhor sequência ao excelente serviço do seu irmão Alexandre (10-9). Aliás, os serviços fortes e direccionados do número 6 português continuaram a semear a confusão na recepção dos argentinos e disso se aproveitou a equipa de Flavio Gulinelli para galgar terreno no marcador: 14-9, com um serviço directo de Alex.
De Cecco respondeu à altura, fazendo o 11-14 com um «ás», mas Filipe Pinto repôs a diferença (15-11) com o seu terceiro ponto no ataque.
Essa vantagem prolongou-se (16-12, 18-15) até aos 19-15, altura em que a equipa de Javier Weber recuperou quatro pontos e igualou (19-19).
O equilíbrio manteve-se até final (23-23, 26-26), tendo o triunfo pendido para o lado dos sul-americanos: 28/26.
No segundo parcial, Portugal criou uma ligeira vantagem (3-1, 4-2), mas, inexplicavelmente, voltou a mostrar-se intranquilo e cometeu alguns erros no serviço e ataque que impulsionaram o volte-face no marcador (4-8). Essa diferença tornar-se-ia ainda mais robusta com o desenrolar do set (6-11, 8-15).
Assim, a Argentina chegou ao segundo tempo técnico a vencer por seis pontos (16-10), com Facundo Conte a assinar o seu 10.º ponto.
A eficácia de Rui Santos no ataque, um serviço directo de Filipe Pinto e um ataque de Valdir Sequeira amenizaram a desvantagem (14-17) e renovaram as esperanças dos portugueses. Carlos Fidalgo ainda fez o 16-19, mas alguns erros na recepção e na defesa alta voltaram a permitir que a Argentina se afastasse (22-17, 23-18) e selasse o set com o resultado de 25/20.
No terceiro set, a Argentina pressionou logo desde início e passou a poder usufruir de uma vantagem (3-0) pequena mas crucial no desenrolar do parcial (10-5, 14-9).
Contudo, os argentinos ainda viram Portugal crescer e aproximar-se perigosamente (14-15), com um ataque imparável de Alex...
Um bloco de Carlos Fidalgo, reflectido poucos centímetros para fora das linhas de jogo, ditou o 16-14 favorável aos argentinos.
O 13.º ponto de Filipe Pinto equilibrou (17-17) a contenda, mas Castellani repôs a diferença (19-18) e Facundo Conte e Quiroga aumentaram-na (23-18), permitindo o triunfo da selecção albi-celeste por 25/21.
Filipe Pinto foi, a par do «herói» argentino Facundo Conte, o melhor pontuador do jogo, com 15 pontos.
O Zona 4 lusitano, desvalorizou a exibição individual em prol do trabalho colectivo:
"Se tivéssemos conseguido jogar um pouco mais soltos, o resultado poderia ter sido outro. Mas faz tudo parte do nosso crescimento como equipa. Estamos a evoluir colectivamente e isso poderá notar-se ainda mais numa fase adiantada da prova, quando tivermos já mais tempo de treino.
Pessoalmente, correu-me bem o jogo, mas isso foi fruto da postura da nossa equipa, que entrou bem no primeiro set, tentou jogar sem pressão e lutou muito até ao fim.
Ainda existem alguns detalhes e alguma inexperiência que, para já, não nos permitem ir mais longe em termos de resultados, mas com o desenvolvimento do nosso trabalho acredito que vamos conseguir surpreender".
Tiago Violas, Sub-capitão de Portugal, destacou:
"Jogámos um pouco melhor do que nos outros jogos e isso era o nosso principal objectivo; o outro era vencermos um set, mas infelizmente não conseguimos concretizá-lo.
Vamos continuar a trabalhar, pois sentimos que estamos a melhorar e a ganhar mais experiência, que é um factor muito importante neste tipo de competições".
A Selecção Nacional regressa hoje (voo LH 1180: 21h30 / 23h15) a Portugal.
O 2.º Torneio da Poule D da Fase Intercontinental da Liga Mundial disputa-se de 15 a 17 de Junho, em Buenos Aires, na Argentina.
Até lá, a equipa lusa continuará a treinar no Pavilhão Desportivo Municipal da Póvoa de Varzim.
Fonte: FPV
Sem comentários:
Enviar um comentário
Leia antes de fazer o seu comentário:
- Todos os comentários serão revistos pela administração antes de serem publicados
- Palavras ofensivas serão removidas
- Os comentários não reflectem a opinião dos autores
- Não coloque links no comentário para divulgar outro blog ou site, basta utilizar o OpenID na hora de enviar o comentário e o seu link ficará gravado.
- Administração agradece que não comente em "anónimo"
Este blog respeita todos os seus leitores. Obrigado pelo comentário!