Um domingo ensolarado!
Hoje é um dia ensolarado. Um daqueles dias que ao abrir a janela a luz te cega.
Deves fechar e reabrir as pálpebras lentamente para ver esta jornada.
Hoje é um domingo ensolarado. Um domingo com sol e com jogo de voleibol.
O mar é suave e silencioso, pois não foi assim por meses. O meu é mar verde e azul. É só atravessar a rua e mergulhar, resistir ao leve arrepio de frio dos primeiros momentos e, em seguida, deixar-me balançar por horas, até a noite.
Eu poderia, mas não hoje. Antes do jogo não se pode nadar no mar, porque é muito cansativo. Todo o mundo sabe.
O sol ficou lá bem alto até as cinco da tarde, para aquecer a água e o cimento da quadra de voleibol. Então ele se sentou na tribuna para assistir o nosso jogo.
Também hoje deixamos o campo chorando. Desta vez de raiva, porque perdemos.
Não mais gritos e saltos de alegria, nem aplausos nem carrosséis, abraços apenas para consolar uma a outra. Tantas lágrimas; de tristeza e raiva por ter perdido, mas também por ter jogado mal. Muito mal mesmo. Eu acima de todas. Se eu tivesse ido para o mar teria sido melhor.
Tenho certeza que o treinador está irritado, com certeza vai repreender-me.
Na verdade, nos reuniu, e como de costume diz-nos algo. Neste momento gostaria de ter tampas nos ouvidos.
Mas não está irritado! Não grita, está desapontado, pode ver-se pelo seu olhar. Mas não grita como costuma fazer nos treinos. Ele diz que são coisas que acontecem no voleibol. Ele diz que o voleibol é um desporto bonito e terrível ao mesmo tempo. Ele diz que tem nos visto tentado reagir aos erros, mas não conseguimos fazê-lo juntas, como uma equipa unida. Por isso, nos sentimos tristes. Ele diz que mesmo quando uma equipa perde, mas deu tudo o que tinha para dar, todas juntas, as atletas percebem o ser equipa, e uma verdadeira equipa nunca é triste.
Caramba! De novo, não entendo o que ele quer dizer. Mas ele disse isso muito bem. Sinto-me mais calma, muito melhor. Serena. Mesmo as minhas amigas parecem mais serenas e pararam de chorar.
Enquanto isso o sol pôs-se para dormir. Tenho certeza que amanhã vou abrir a janela, apertar as pálpebras, e devagar eu vou ver a sua luz brilhar e o meu mar azul e verde.
Hoje é um dia ensolarado. Um daqueles dias que ao abrir a janela a luz te cega.
Deves fechar e reabrir as pálpebras lentamente para ver esta jornada.
Hoje é um domingo ensolarado. Um domingo com sol e com jogo de voleibol.
O mar é suave e silencioso, pois não foi assim por meses. O meu é mar verde e azul. É só atravessar a rua e mergulhar, resistir ao leve arrepio de frio dos primeiros momentos e, em seguida, deixar-me balançar por horas, até a noite.
Eu poderia, mas não hoje. Antes do jogo não se pode nadar no mar, porque é muito cansativo. Todo o mundo sabe.
O sol ficou lá bem alto até as cinco da tarde, para aquecer a água e o cimento da quadra de voleibol. Então ele se sentou na tribuna para assistir o nosso jogo.
Também hoje deixamos o campo chorando. Desta vez de raiva, porque perdemos.
Não mais gritos e saltos de alegria, nem aplausos nem carrosséis, abraços apenas para consolar uma a outra. Tantas lágrimas; de tristeza e raiva por ter perdido, mas também por ter jogado mal. Muito mal mesmo. Eu acima de todas. Se eu tivesse ido para o mar teria sido melhor.
Tenho certeza que o treinador está irritado, com certeza vai repreender-me.
Na verdade, nos reuniu, e como de costume diz-nos algo. Neste momento gostaria de ter tampas nos ouvidos.
Mas não está irritado! Não grita, está desapontado, pode ver-se pelo seu olhar. Mas não grita como costuma fazer nos treinos. Ele diz que são coisas que acontecem no voleibol. Ele diz que o voleibol é um desporto bonito e terrível ao mesmo tempo. Ele diz que tem nos visto tentado reagir aos erros, mas não conseguimos fazê-lo juntas, como uma equipa unida. Por isso, nos sentimos tristes. Ele diz que mesmo quando uma equipa perde, mas deu tudo o que tinha para dar, todas juntas, as atletas percebem o ser equipa, e uma verdadeira equipa nunca é triste.
Caramba! De novo, não entendo o que ele quer dizer. Mas ele disse isso muito bem. Sinto-me mais calma, muito melhor. Serena. Mesmo as minhas amigas parecem mais serenas e pararam de chorar.
Enquanto isso o sol pôs-se para dormir. Tenho certeza que amanhã vou abrir a janela, apertar as pálpebras, e devagar eu vou ver a sua luz brilhar e o meu mar azul e verde.
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