Análise ao Campeonato Nacional de Voleibol de Praia 2011
Este ano e para não ser “destrutivo” ou entrar a matar, e depois de conhecer melhor alguns factos, vou tentar ser mais cuidadoso na minha análise a mais uma temporada nacional de voleibol de praia.
Este ano e para não ser “destrutivo” ou entrar a matar, e depois de conhecer melhor alguns factos, vou tentar ser mais cuidadoso na minha análise a mais uma temporada nacional de voleibol de praia.
Para começar, os parabéns aos campeões nacionais, que com justiça e merecidamente renovaram os titulos, Roberto Reis/Fabricio Silva (Kibinho) e Ana Freches/Juliana Antunes, mostraram que mesmo não estando em grande forma, que foram as duplas mais fortes neste nacional de praia, e desde já os votos que continuem com grandes sucessos desportivos.
Como se costuma também dizer, atrás duma dupla escondem-se também grandes treinadores e como tal também aqui ficam os comprimentos a essas figuras, que por vezes meio esquecidas fazem o sucesso de outros, falo claro de Sérgio Casinhas e Ana Rita Gomes, que também estão de parabéns alcançados pelo sucesso dos seus pupilos.
Analisando agora o campeonato no seu global, e tendo o aspecto de que das 5 etapas realizadas, apenas estive presente em 2 (Canidelo e Porto). Deu contudo para analisar aquilo que vi, e o que ouvi durante as restantes e por isso cá vai.
É dito e sabido por todos as dificuldades existentes na FPV no que toca há organização de provas, mas por vezes também sabemos menos e inventamos mais do que o que devemos, e por tal a culpa é quase sempre atribuida ao mesmo, neste caso há FPV.
Pois bem, também cabe a mim fazer de minha justiça e dar os parabéns ás pessoas que estiveram envolventes na organização das etapas, pelo trabalho efectuado, pois estiveram impecáveis, em especial, nas etapas do Porto e de Macedo de Cavaleiros, foram fabulosas.
Não sei, se o modelo que optaram esta temporada seja o melhor, no que tocou ás duplas que participaram nos quadros principais, pois foram efectuados grupos em comparação ao modelo antigo. Em minha opinião, por um lado aumentou a competição, por outro, se calhar afastou muitas duplas dessa competição, contudo o nivel foi muito melhor.
Não sei, se o modelo que optaram esta temporada seja o melhor, no que tocou ás duplas que participaram nos quadros principais, pois foram efectuados grupos em comparação ao modelo antigo. Em minha opinião, por um lado aumentou a competição, por outro, se calhar afastou muitas duplas dessa competição, contudo o nivel foi muito melhor.
No que toca ás duplas presentes, houve algumas que surpreenderam muito e outras que desiludiram e começaria por ai.
Se já tinha referido que Roberto Reis/Fabricio Silva e Ana Freches/Juliana Antunes foram as duplas mais fortes deste campeonato, tal facto deveu-se, por terem sido mais fortes, mais objectivas e mais consistentes, contudo houve outras que deixaram a sua marca, e em minha opinião, aqui ficam também duas duplas que me espantaram, e que a pesar da sua juventude, podem vir a fazerem “estragos” no futuro, falo de Rui Moreira/Ricardo Alvar e Joana Resende/Tânia Oliveira, que mostraram muita qualidade e uma vontade enorme de fazer mais, mas como se costuma dizer, “Antiguidade ainda é um posto”, e nestas coisas do desporto, os mais velhos ainda mandam, mas certamente e num futuro muito próximo são duas duplas a terem muito em conta.
Mas o reverso da medalha também existe, e se uns foram bons, outros marcaram positivamente, eis que também existem os que marcaram negativamente a participação, neste caso, José Pedrosa/Nelson Brizida e Joana Neto/Mariana Filipe, foram as duplas que em minha opinião desiludiram, a primeira, que falava-se entrar em grande, quer em provas nacionais e internacionais, mas que afinal apenas ficaram-se pelas nacionais e nem sempre conseguiram estragar os objectivos da forte dupla campeã nacional (Roberto Reis/Kibinho), as jovens promessas, que entraram sempre através dos torneios de qualificação, de um momento para o outro, e em minha opinião, já na etapa do Porto, ficaram que um pouco esvaziadas, talvez pelo cansaço, e sem se saber ao certo a razão, romperam na etapa final, contrariando um pouco aquilo que podia ser até uma boa participação neste campeonato.
Mas como dizia o outro, o que lá vai, lá vai e agora há que seguir em frente.
Também gostaria de salientar nesta análise e embora através das redes sociais (Facebook e Twitter) já o tivesse feito, dou mais uma vez, os parabéns à excelente organização e também participação, do campeonato da Europa de Sub23, que se realizou no Edifico Transparente, que foi do agrado de todos e ao qual espero que na próxima temporada voltamos a ter mais provas destas.
Para terminar, uma palavra também para aqueles que por vezes tem um papel mais sério nas competições, ou seja, os árbitros. Por vezes as suas decisões causam polémicas, discussões e outras coisas, mas pelo que pude ver e observar durante as poucas etapas que assisti, o facto é que estiveram bem. Continuem apostar na juventude e que no próximo ano estejam por ai, em força.
Terminando, desejando a todos boas férias (embora que curtas), pois o pavilhão está ai, e próxima temporada cá nos encontramos.
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