A Estónia cortou as esperanças da Selecção Nacional conseguir o apuramento para os Play-off, na fase final do Campeonato da Europa 2011 - seniores masculinos, a decorrer na República Checa e na Áustria, ao vencer o último jogo da Poule C: 3-0 (25/23, 25/17 e 25/22). [Ver Resultados]
Hoje, talvez traído por alguma ansiedade, Portugal terá feito a pior exibição da época, o que foi castigado com um desaire frente a um adversário valoroso, mas acessível.
Tal como na véspera, frente aos russos, Juan Diaz voltou a apostar na presença simultânea em campo dos Opostos Valdir Sequeira e Hugo Gaspar, mas esse maior poderio ofensivo da equipa lusa não surtiu efeito.
Desde os momentos iniciais do primeiro set que o bloco dos estónios se mostrou de difícil transposição para o ataque de Portugal. Essa superioridade manteve-se até ao segundo tempo técnico (16-11), altura em que Gaspar, Flávio Cruz e Valdir fizeram três pontos de rajada no ataque (16-13) abalando a confiança dos seus adversários.
A Estónia vacilou, cometeu erros... mas não chegou a cair, pese embora o facto de Portugal ter chegado a liderar o marcador (21/19, com um bloco de Flávio). Os estónios recompuseram-se e, depois de chegarem à igualdade (23-23), selaram o triunfo com um serviço directo do Oposto Oliver Venno.
No segundo set, e sem nunca conseguir tornar eficaz o seu bloco, a Selecção Nacional foi presa fácil para o adversário. Agindo sempre com extrema frieza e igual dose de disciplina táctica, a Estónia começou por edificar, ponto por ponto, uma preciosa vantagem, organizando depois o seu jogo alicerçada na confiança que lhe transmitia essa situação favorável (5-1, 7-2, 16-9).
Completamente descaracterizada, a equipa lusa era uma pálida imagem do seu real valor...
A perder por 10-17, os portugueses ainda tentaram reagir: João José, no ataque, e Hugo Gaspar, com um serviço directo, encurtaram a distância (12-17), mas era tarde de mais... Vendo o triunfo apresentar contornos cada vez mais nítidos, a Estónia mostrou-se imparável, vencendo por 25/17.
Consciente de que jogava a sua última cartada, Portugal entrou melhor no terceiro parcial. Apostado em rectificar a imagem deixada nos sets anteriores, a Selecção Nacional pareceu ganhar mais confiança e deu a entender que a garra e a determinação que a caracterizam iriam fazer a sua aparição (8-6). Mas foi sol de pouca dura...
A Estónia, comandada por Oliver Venno (20 pontos), igualou aos 9 pontos e, seguidamente, assenhoreou-se da liderança do marcador (16-13), sem nunca mais se desviar do rumo da vitória, malgrado a forte (embora tardia) reacção dos portugueses, que recuperaram quatro pontos consecutivos e ameaçaram (22/23) o triunfo estónio. Valeu à equipa treinada por Avo Keel a acção de Jaanus Nommsalu, que concretizou o 24/22, anunciador do triunfo por 25/22.
Hugo Gaspar foi o melhor pontuador do jogo, com 22 pontos, repartidos por ataque (17), serviço (3) e bloco (2).
"Não temos explicação para o que aconteceu. Acabámos muito mal esta participação no Campeonato da Europa, já que não atingimos o nosso objectivo.
Sabíamos que tínhamos que jogar sempre a cem por cento, pois a competição é muito equilibrada e mesmo algumas das equipas favoritas já perderam", reconheceu o Oposto luso, salientando:
"Nunca conseguimos verdadeiramente entrar em jogo e este resultado acaba por nos marcar. Foi um péssimo jogo nosso, mas agora há que olhar para a frente e preparar os próximos objectivos.
Hoje em dia, o Voleibol é jogado ao mais alto nível e, como tal, qualquer erro paga-se caro.
As equipas que não entrarem em campo a cem por cento arriscam-se a ser surpreendidas e derrotadas, e isso aconteceu connosco, mas também com a Polónia e a Bulgária, que se perfilam como candidatas ao título, logo a seguir à Rússia e à Itália."
Hoje, talvez traído por alguma ansiedade, Portugal terá feito a pior exibição da época, o que foi castigado com um desaire frente a um adversário valoroso, mas acessível.
Tal como na véspera, frente aos russos, Juan Diaz voltou a apostar na presença simultânea em campo dos Opostos Valdir Sequeira e Hugo Gaspar, mas esse maior poderio ofensivo da equipa lusa não surtiu efeito.
Desde os momentos iniciais do primeiro set que o bloco dos estónios se mostrou de difícil transposição para o ataque de Portugal. Essa superioridade manteve-se até ao segundo tempo técnico (16-11), altura em que Gaspar, Flávio Cruz e Valdir fizeram três pontos de rajada no ataque (16-13) abalando a confiança dos seus adversários.
A Estónia vacilou, cometeu erros... mas não chegou a cair, pese embora o facto de Portugal ter chegado a liderar o marcador (21/19, com um bloco de Flávio). Os estónios recompuseram-se e, depois de chegarem à igualdade (23-23), selaram o triunfo com um serviço directo do Oposto Oliver Venno.
No segundo set, e sem nunca conseguir tornar eficaz o seu bloco, a Selecção Nacional foi presa fácil para o adversário. Agindo sempre com extrema frieza e igual dose de disciplina táctica, a Estónia começou por edificar, ponto por ponto, uma preciosa vantagem, organizando depois o seu jogo alicerçada na confiança que lhe transmitia essa situação favorável (5-1, 7-2, 16-9).
Completamente descaracterizada, a equipa lusa era uma pálida imagem do seu real valor...
A perder por 10-17, os portugueses ainda tentaram reagir: João José, no ataque, e Hugo Gaspar, com um serviço directo, encurtaram a distância (12-17), mas era tarde de mais... Vendo o triunfo apresentar contornos cada vez mais nítidos, a Estónia mostrou-se imparável, vencendo por 25/17.
Consciente de que jogava a sua última cartada, Portugal entrou melhor no terceiro parcial. Apostado em rectificar a imagem deixada nos sets anteriores, a Selecção Nacional pareceu ganhar mais confiança e deu a entender que a garra e a determinação que a caracterizam iriam fazer a sua aparição (8-6). Mas foi sol de pouca dura...
A Estónia, comandada por Oliver Venno (20 pontos), igualou aos 9 pontos e, seguidamente, assenhoreou-se da liderança do marcador (16-13), sem nunca mais se desviar do rumo da vitória, malgrado a forte (embora tardia) reacção dos portugueses, que recuperaram quatro pontos consecutivos e ameaçaram (22/23) o triunfo estónio. Valeu à equipa treinada por Avo Keel a acção de Jaanus Nommsalu, que concretizou o 24/22, anunciador do triunfo por 25/22.
Hugo Gaspar foi o melhor pontuador do jogo, com 22 pontos, repartidos por ataque (17), serviço (3) e bloco (2).
"Não temos explicação para o que aconteceu. Acabámos muito mal esta participação no Campeonato da Europa, já que não atingimos o nosso objectivo.
Sabíamos que tínhamos que jogar sempre a cem por cento, pois a competição é muito equilibrada e mesmo algumas das equipas favoritas já perderam", reconheceu o Oposto luso, salientando:
"Nunca conseguimos verdadeiramente entrar em jogo e este resultado acaba por nos marcar. Foi um péssimo jogo nosso, mas agora há que olhar para a frente e preparar os próximos objectivos.
Hoje em dia, o Voleibol é jogado ao mais alto nível e, como tal, qualquer erro paga-se caro.
As equipas que não entrarem em campo a cem por cento arriscam-se a ser surpreendidas e derrotadas, e isso aconteceu connosco, mas também com a Polónia e a Bulgária, que se perfilam como candidatas ao título, logo a seguir à Rússia e à Itália."
A Selecção Nacional regressa amanhã ao nosso país: Praga / Lisboa (14h20 / 16h55) e Lisboa / Porto (19h55 / 20h50).
Fonte: FPV
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