Antes do início da sexta rodada da Superliga feminina, Herrera tinha 117 pontos marcados. Era, de longe, a maior pontuadora da competição. E era também a maior esperança do Banana Boat/Praia Clube no duelo com o Sollys/Nestlé, nesta segunda-feira (10), em Osasco (SP).
Mas, bem marcada, a ponteira desta vez não fez a diferença. Já Jaqueline, endiabrada no primeiro set, evitou o que parecia uma derrota parcial. A virada levou moral ao grupo, que deu uma aula de vôlei nos dois sets seguintes, com direito a uma participação luxuosa de Sheilla.
E, neste embalo, o Sollys ganhou terreno para anotar confortáveis 3 sets a 0 (25/22, 25/16 e 25/17), resultado que colocou a equipe na ponta da competição, com 15 pontos ganhos, dois a mais que o Praia Clube. Fernanda Garay teve mais um motivo para sorrir: foi eleita a craque da partida.
Com a confiança em alta, as osasquenses defendem em seu território a liderança diante do Sesi-SP, na sexta-feira (14), a partir das 21 horas (de Brasília). As praianas também têm clássico. E é com a Usiminas/Minas, no dia seguinte, a partir das 14h30, em Uberlândia (MG).
Jaqueline desequilibra e leva Sollys à vitória
Torcedora do Sollys nas últimas três rodadas, Camila Brait voltou a ser escalada no elenco titular no duelo com as praianas. Mas a equipe da casa não começou bem, com falhas na recepção e virada de bola. Já o sexteto de Spencer Lee esteve mais feliz no saque, bem como no bloqueio. Com isso, liderou o primeiro terço da parcial (5/8).
Preocupado, Luizomar de Moura parou o duelo com 9 a 5, fruto de um golpe de vista errado de Fernanda Garay. A conversa fez bem ao grupo laranja, que voltou à quadra cheio de disposição, em especial no bloqueio. Aí foi a vez de Spencer dar uma parada (8/11). As mineiras voltaram a forçar o saque e, com isso, abriram quatro tentos (12/16).
E o Praia Clube só não conseguiu crescer mais porque Jaqueline, pra lá de inspirada, resolveu os problemas do Sollys depois da parada técnica. Spencer não teve outra alternativa a não ser parar o jogo (17/18). Luizomar precisou fazer o mesmo logo depois (17/20). Jaqueline voltou a desequilibrar na reta final, e, no embalo da capitã, o Sollys fez 25 a 22.
Ivna aparece bem e ajuda o Sollys a abrir 2 a 0
A virada lavou a alma do Sollys, que se mostrou mais seguro no início do segundo set. E quem sofreu foi o Praia Clube, com muitas dificuldades para colocar a bola no chão. Spencer agiu rápido e chamou as pupilas para uma conversa (4/0). Michelle e companhia assimilaram as orientações e diminuíram a diferença (4/2).
Mas as meninas de Luizomar não deixaram as visitantes gostarem do jogo e se mantiveram firmes. Thaísa, pelo meio, ganhou todas as disputas, ajudando o Sollys a abrir boa vantagem. Spencer mandou então para a quadra Camila Adão e Dani Scott. As praianas até melhoraram, mas não a ponto de diminuírem o embalo das osasquenses (16/9).
E se Jaqueline foi a protagonista do primeiro set, Ivna chamou o jogo na parte final do segundo. A torcida reconheceu o momento e gritou o nome da oposta. Sheilla, que entrou na inversão do 5-1, também teve seu nome cantado no Liberatti (21/15). E a camisa 13 ajudou as donas da casa a marcarem confortáveis 25 a 16.
Sem conseguir um resultado satisfatório, o Praia fez uma série de mudanças para o terceiro set, com Camila Adão, Dani Scott e Dayse no sexteto titular. O elenco de Uberlândia até conseguiu jogar mais próximo do de Osasco, igualando o marcador em 4. A partir daí, o Sollys deu show no fundo, em especial com Brait, e não desperdiçou contra-ataques (7/4).
O Praia sentiu o ritmo forte do Sollys e falhou em sequência, seja no passe, seja no ataque. As donas da casa não tiveram dó e desandaram a marcar pontos, obrigando Spencer a pedir tempo. Mas não teve jeito. A equipe não diminuiu os erros e, com isso, complicou a própria reação.
Após a segunda parada obrigatória, Luizomar promoveu a versão do 5-1, colocando Sheilla e Karine. A dupla manteve o ritmo de Fabíola e Ivna e sustentou a boa gordura. Antes do término do jogo, Sheilla ainda teve tempo de encobrir toda a defesa rival com uma bonita largada. Lance que valeu a ida ao Liberatti e contribuiu para o placar de 25 a 17.
Fonte: Saque Viagem
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