A Bulgária venceu hoje, por 3-2 (22/25, 25/21, 26/24, 17/25 e 15/11) a Argentina, no jogo inaugural do 3.º Torneio da Poule D da Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012, a disputar no Multiusos de Guimarães.
O Bulgária-Argentina foi um jogo incaracterístico mas bem disputado, com os pratos da balança a penderem quer para um lado quer para o outro, consoante a pressão (e confiança) imprimida por cada equipa. O primeiro set foi algo equilibrado e terminou com a vitória dos argentinos, que sofreram uma dura lição no segundo. Os sul-americanos recompuseram-se, mas seriam os búlgaros, mais fortes no serviço e ataque, a triunfar no terceiro. Argentina superiorizou-se no quarto set e levou a decisão para a negra, onde a experiência de Sokolov foi decisiva.
Tsvetan Sokolov, com 29 pontos, e Ivan Castellani, com 21, foram os melhores pontuadores do jogo.
O primeiro set foi extremamente disputado, já que o poderoso ataque da Bulgária não conseguia abrir brechas quer no bloco quer na defesa baixa dos sul-americanos. Aliás, o resultado (8-5) com que se atingiu o primeiro tempo técnico foi conseguido com um bloco duplo de Mariano Giustiniano e Ivan Castellani, com este último a registar já três pontos na sua conta pessoal.
O ponto fraco dos argentinos era o serviço, mas a equipa de Juan Manuel Barrial compensava essa lacuna com a grande eficácia do seu jogo na rede e construía pequenas vantagens (12-9).
E foi com naturalidade que a Argentina chegou com uma vantagem de quatro pontos (16-12) à segunda paragem obrigatória, com um ponto no ataque de Giustiniano.
Vendo-se em perigo, a Bulgária reagiu: pressionou com serviços e ataques mais fortes e aproximou-se (16-17), conseguindo equilibrar o jogo (18-19).
A Argentina organizou-se e voltou a liderar com uma pequena vantagem (23-20) numa altura crucial do jogo, novamente por Giustiniano. O ponto da vitória por 25/22 surgiu das mãos de Castellani.
O segundo set foi bem diferente: a equipa de Nayden Naydenov chegou rapidamente aos 4-1 e obrigou Barrial a pedir desconto de tempo.
No entanto, a reunião do técnico argentino com os seus jogadores não valeu de nada, já que um bloco a Maximiliano Gauna deu aos búlgaros o 6-2, que atingiram o primeiro tempo técnico a vencer por 8-4 e logo trataram de aumentar a vantagem (13-4).
Barrial fez alterações no seu seis, mas os búlgaros, sob a batuta de Tsvetan Sokolov, estavam imparáveis (16-5, 20/7).
Perante a confiança da Bulgária, a Argentina mostrou-se cada vez mais intranquila, cometeu erros inabituais e o resultado avolumou-se (25-11).
No terceiro set, Todor Skrimov fez o seu 11.º ponto e parecia que a Bulgária iria continuar a dominar o jogo. Puro engano, já que os argentinos tinham reencontrado a alegria do seu jogo e, paulatinamente, foram conseguindo superiorizar-se (6-3, 8-5).
Castellani assinou o 11-7... e o seu 11.º ponto no jogo. Não tardou que Naydenov pedisse tempo para falar com os seus jogadores. E Castellani fez o seu 12.º ponto (14-9) e Cristian Polglajen o 16-10.
A reacção dos búlgaros (16-16), com um serviço directo de Skrimov, fez tremer a confiança Argentina, mas Castellani voltou a facturar no ataque e manteve os argentinos na liderança (17-16).
Novo serviço directo, desta vez de Sokolov, pôs a nu as dificuldades da recepção argentina e deu a almejada vantagem à Bulgária (19-18). A distância foi aumentada (22-19) com novo «ás» (Valentin Bratoev).
Os sul-americanos reagiram (23-23), mas o capitãp Sokolov impôs-se no ataque, fez o seu 18.º ponto, e fechou o set com o resultado de 26/24.
A Argentina começou melhor o quarto set (4-1, 8-5). Fez o 10-6, com dois pontos consecutivos de Castellani no ataque, obrigando a Bulgária a redefinir a sua estratégia... Skrimov aproximou (10-12) a Bulgária, mas Polglajen, com um serviço directo, voltou a afastar a Argentina (14-10), que passou do resultado de 15-13 para 19-13. Arroyo fez o 20-14 com autoridade, Castellani o 23-17 com um serviço directo e a Argentina triunfou por 25/17.
No quinto set, os serviços fortes de Arroyo deram vantagem à Argentina (3-1), mas os búlgaros anularam a distância (4-4), passaram para a frente (7-6), com uma ataque de Skrimov, e deixaram tudo em aberto quanto ao vencedor.
Novo ascendente dos argentinos (8-7 e 10-8), anulado por três pontos consecutivos - dois no ataque e um no bloco - de Sokolov (11-10).
Dificilmente poderia ser mais emotivo... Valentin Bratoev fez o 13-10, com um bloco, Skrimov o 14.º ponto com um serviço directo e Sokolov selou a vitória com um ataque: 15/11.
No final, a felicidade dos búlgaros era evidente e facilmente justificada.
Tsvetan Sokolov (Capitão da Bulgária): "Foi um triunfo muito importante para nós e por duas razões: a primeira é que já não me lembro da última vez que ganhámos aos argentinos; a segunda é porque houve momentos em que estivemos a perder e mostrámos uma grande atitude e superámos essas situações. Foi um jogo de bom nível e só podemos estar contentes".
Nicolás Uriarte (Capitão da Argentina): "Sabíamos que iríamos enfrentar um jogo muito duro. A Bulgária serviu muito bem e criou-nos dificuldades. os dois últimos lances decidiram um jogo que foi muito bem disputado".
Nayden Naydenov (Treinador da Bulgária): "Parabéns aos meus jogadores. Temos perdido com a Argentina e esta vitória significa muito para nós. Mostrou que estamos a crescer como equipa e que estamos a jogar a um nível já elevado".
Juan Manuel Barrial (Treinador da Argentina): "Parabéns à Bulgária. venceram um bom jogo. Naturalmente, não estamos contentes, mas jogámos bem e só perdemos no tie-break. Sentimos alguns problemas na recepção porque os búlgaros serviram muito bem, mas conseguimos uma boa exibição".
O 3.º Torneio da Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012, a realizar de 22 a 24 de Junho, é disputado no Pavilhão Multiusos de Guimarães e tem transmissão televisiva em directo na Sport TV.
Fonte: FPV
O Bulgária-Argentina foi um jogo incaracterístico mas bem disputado, com os pratos da balança a penderem quer para um lado quer para o outro, consoante a pressão (e confiança) imprimida por cada equipa. O primeiro set foi algo equilibrado e terminou com a vitória dos argentinos, que sofreram uma dura lição no segundo. Os sul-americanos recompuseram-se, mas seriam os búlgaros, mais fortes no serviço e ataque, a triunfar no terceiro. Argentina superiorizou-se no quarto set e levou a decisão para a negra, onde a experiência de Sokolov foi decisiva.
Tsvetan Sokolov, com 29 pontos, e Ivan Castellani, com 21, foram os melhores pontuadores do jogo.
O primeiro set foi extremamente disputado, já que o poderoso ataque da Bulgária não conseguia abrir brechas quer no bloco quer na defesa baixa dos sul-americanos. Aliás, o resultado (8-5) com que se atingiu o primeiro tempo técnico foi conseguido com um bloco duplo de Mariano Giustiniano e Ivan Castellani, com este último a registar já três pontos na sua conta pessoal.
O ponto fraco dos argentinos era o serviço, mas a equipa de Juan Manuel Barrial compensava essa lacuna com a grande eficácia do seu jogo na rede e construía pequenas vantagens (12-9).
E foi com naturalidade que a Argentina chegou com uma vantagem de quatro pontos (16-12) à segunda paragem obrigatória, com um ponto no ataque de Giustiniano.
Vendo-se em perigo, a Bulgária reagiu: pressionou com serviços e ataques mais fortes e aproximou-se (16-17), conseguindo equilibrar o jogo (18-19).
A Argentina organizou-se e voltou a liderar com uma pequena vantagem (23-20) numa altura crucial do jogo, novamente por Giustiniano. O ponto da vitória por 25/22 surgiu das mãos de Castellani.
O segundo set foi bem diferente: a equipa de Nayden Naydenov chegou rapidamente aos 4-1 e obrigou Barrial a pedir desconto de tempo.
No entanto, a reunião do técnico argentino com os seus jogadores não valeu de nada, já que um bloco a Maximiliano Gauna deu aos búlgaros o 6-2, que atingiram o primeiro tempo técnico a vencer por 8-4 e logo trataram de aumentar a vantagem (13-4).
Barrial fez alterações no seu seis, mas os búlgaros, sob a batuta de Tsvetan Sokolov, estavam imparáveis (16-5, 20/7).
Perante a confiança da Bulgária, a Argentina mostrou-se cada vez mais intranquila, cometeu erros inabituais e o resultado avolumou-se (25-11).
No terceiro set, Todor Skrimov fez o seu 11.º ponto e parecia que a Bulgária iria continuar a dominar o jogo. Puro engano, já que os argentinos tinham reencontrado a alegria do seu jogo e, paulatinamente, foram conseguindo superiorizar-se (6-3, 8-5).
Castellani assinou o 11-7... e o seu 11.º ponto no jogo. Não tardou que Naydenov pedisse tempo para falar com os seus jogadores. E Castellani fez o seu 12.º ponto (14-9) e Cristian Polglajen o 16-10.
A reacção dos búlgaros (16-16), com um serviço directo de Skrimov, fez tremer a confiança Argentina, mas Castellani voltou a facturar no ataque e manteve os argentinos na liderança (17-16).
Novo serviço directo, desta vez de Sokolov, pôs a nu as dificuldades da recepção argentina e deu a almejada vantagem à Bulgária (19-18). A distância foi aumentada (22-19) com novo «ás» (Valentin Bratoev).
Os sul-americanos reagiram (23-23), mas o capitãp Sokolov impôs-se no ataque, fez o seu 18.º ponto, e fechou o set com o resultado de 26/24.
A Argentina começou melhor o quarto set (4-1, 8-5). Fez o 10-6, com dois pontos consecutivos de Castellani no ataque, obrigando a Bulgária a redefinir a sua estratégia... Skrimov aproximou (10-12) a Bulgária, mas Polglajen, com um serviço directo, voltou a afastar a Argentina (14-10), que passou do resultado de 15-13 para 19-13. Arroyo fez o 20-14 com autoridade, Castellani o 23-17 com um serviço directo e a Argentina triunfou por 25/17.
No quinto set, os serviços fortes de Arroyo deram vantagem à Argentina (3-1), mas os búlgaros anularam a distância (4-4), passaram para a frente (7-6), com uma ataque de Skrimov, e deixaram tudo em aberto quanto ao vencedor.
Novo ascendente dos argentinos (8-7 e 10-8), anulado por três pontos consecutivos - dois no ataque e um no bloco - de Sokolov (11-10).
Dificilmente poderia ser mais emotivo... Valentin Bratoev fez o 13-10, com um bloco, Skrimov o 14.º ponto com um serviço directo e Sokolov selou a vitória com um ataque: 15/11.
No final, a felicidade dos búlgaros era evidente e facilmente justificada.
Tsvetan Sokolov (Capitão da Bulgária): "Foi um triunfo muito importante para nós e por duas razões: a primeira é que já não me lembro da última vez que ganhámos aos argentinos; a segunda é porque houve momentos em que estivemos a perder e mostrámos uma grande atitude e superámos essas situações. Foi um jogo de bom nível e só podemos estar contentes".
Nicolás Uriarte (Capitão da Argentina): "Sabíamos que iríamos enfrentar um jogo muito duro. A Bulgária serviu muito bem e criou-nos dificuldades. os dois últimos lances decidiram um jogo que foi muito bem disputado".
Nayden Naydenov (Treinador da Bulgária): "Parabéns aos meus jogadores. Temos perdido com a Argentina e esta vitória significa muito para nós. Mostrou que estamos a crescer como equipa e que estamos a jogar a um nível já elevado".
Juan Manuel Barrial (Treinador da Argentina): "Parabéns à Bulgária. venceram um bom jogo. Naturalmente, não estamos contentes, mas jogámos bem e só perdemos no tie-break. Sentimos alguns problemas na recepção porque os búlgaros serviram muito bem, mas conseguimos uma boa exibição".
O 3.º Torneio da Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012, a realizar de 22 a 24 de Junho, é disputado no Pavilhão Multiusos de Guimarães e tem transmissão televisiva em directo na Sport TV.
Fonte: FPV
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