A Alemanha venceu hoje, por 3-1 (25/17, 25/20, 23/25 e 25/19), Portugal no primeiro dia de competição do 2.º Torneio da Poule D da Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012, a decorrer em Buenos Aires, capital da Argentina.
No outro jogo, a Argentina derrotou (3-1: 25/22, 24/26, 25/21 e 25/17) a Bulgária.
Apesar de se mostrar mais forte no ataque e no bloco do que no 1.º Torneio, disputado há duas semanas na cidade alemã de Frankfurt, Portugal mostrou hoje falhas na recepção e debilidades na defesa, tendo falhado ainda vários serviços, fruto da agressividade aplicada na sua execução.
Um pormenor interessante, que "chegou com duas semanas de atraso, como salientou Flavio Gulinelli, o Seleccionador Nacional, Portugal venceu, e com todo o mérito - vacilando, mas não caindo, nos instantes finais... - o seu primeiro set na presente edição da Liga Mundial.
Portugal entrou mal no jogo, tendo permitido o distanciamento dos alemães (1-4), mas depois recuperou terreno, tendo atingido o primeiro tempo técnico com apenas menos dois pontos (6-8)resultado que se devia, sobretudo, aos quatro pontos conseguidos por Valdir Sequeira no ataque e... aos três serviços falhados até então.
Os germânicos voltaram a fazer pressão, quer sobre a recepção quer sobre a defesa alta do seis luso (10-7). Malgrado, os portugueses voltaram a aproximar-se (9-11) com a eficácia no seu ataque. Contudo, a defesa e a recepção não eram tão eficazes e Bjorn Andrae, com um serviço directo, aumentou a distância (15-9). Rui Santos, com um bloco, e Valdir, no ataque, encurtaram-na (12-15), mas a Alemanha logrou chegar à segunda paragem obrigatória com uma vantagem não robusta mas ainda assim substancial (16-12).
Pior: a distância aumentou ainda mais (20-13) com um serviço directo de Jochen Schops. Portugal respondeu com um ataque de Valdir (15-21), mas novo serviço falhado hipotecou a recuperação pontual.
Novo erro dos portugueses, desta vez na defesa, impulsionou (23-15) os alemães rumo à vitória no set por 25/17, conseguido com novo serviço desperdiçado por Portugal.
O início do segundo set foi muito mais equilibrado: Portugal tomou a dianteira no marcador (2-1), a Alemanha reagiu (4-2), mas o equilíbrio manteve-se até ao primeiro tempo técnico, com 8-7 favorável à equipa de Vital Heynen.
Valdir igualou (9-9) no ataque, com o seu 12.º ponto no jogo, mas um serviço, um ataque e um bloco falhados pelos portugueses voltaram a dar novo ânimo aos germânicos (12-9) e obrigaram Flavio Gulinelli a pedir um desconto de tempo para reunir com os seus jogadores.
Tal como no jogo do primeiro torneio, em Frankfurt, a Alemanha jogava sob a batuta do experiente Jochen Schops, que traduzia os seus ataques por pontos.
Portugal empertigou-se, ganhou ânimo e Alexandre Ferreira colocou a equipa a um mero ponto de distância do seu opositor (13-14), mas seriam os alemães a lograr chegar primeiro ao segundo tempo técnico (16-13).
Dois blocos reaproximaram Portugal (15-16), mas os alemães, sentindo o perigo, voltaram a afastar-se (18-15) e Gulinelli decidiu reunir as suas tropas...
A paragem surtiu efeito, já que um ataque do central Carlos Fidalgo, um serviço directo de Valdir e um ataque imparável de Alex Ferreira igualaram a contenda (19-19).
O 20-20 foi conseguido através de um amorti por Marco Ferreira, mas tudo terminou aí.
Schops fez o 21.º e o 22.º pontos. Um bloco reflectido para fora deu o 23.º ponto aos alemães (23-20). E um serviço directo de Christian Dunnes e um ataque de Schops fixaram o resultado final: 25/20.
Portugal entrou em força no terceiro parcial: um ataque de Tiago Violas e um serviço directo de Valdir colocaram a vantagem em quatro pontos (5-1) e obrigaram Heynes a reunir a sua equipa.
Debalde, já que Valdir voltou a carimbar um serviço directo e o treinador belga da Alemanha teve de chamar novamente os seus jogadores para novo tête-a-tête.
No entanto, Portugal não se impressionou e chegou ao primeiro tempo técnico a vencer por cinco pontos, com o 8.º ponto (8-3) a ser obtido por Alex no ataque.
Uma quebra de concentração permitiu a aproximação dos alemães (9-6). Gulinelli reuniu as suas hostes, reorganizou-as e a reacção germânica foi sustida (11-6).
Alex concluiu na rede um ponto arrancado a ferros por Ivo Casas, André Lopes e Valdir (12-6).
O capitão André Lopes fez o 15-10, contribuindo para aumentar o nervosismo entre os alemães. Valdir fez o 16-11... e Alex aumentou o fosso pontual (18-12).
Rui Santos rubricou o 23-19, mas os alemães não abriram mão da vitória com facilidade (23-21).
Ruca voltou a facturar no ataque (24-21), mas um bloco de Lukas Kampa aumentou as esperanças dos germânicos (24-23), prontamente dissipadas por Alex no ataque: 25/23.
No quarto set, a torre germânica Max Gunthor (2,07 metros) desequilibrou as acções na rede a favor da Alemanha, que chegou ao primeiro tempo técnico com uma vantagem (8-4) demasiado folgada, tendo em conta o que se tinha passado no set anterior...
Um serviço directo de Kampa e um bloco de Schops reforçaram a vantagem (11-5), obrigando o seleccionador de Portugal a pedir um desconto de tempo.
A recepção deficiente, que não permitia que Violas municiasse nas melhores condições o ataque, a defesa e mesmo o ataque, que apresentava agora novas debilidades, não permitiam que Portugal perseguisse mais de perto o seu opositor (9-16, 10-18).
No ataque, Alex era o mais inconformado, mas foi Carlos Fidalgo que assinou o ponto mais aplaudido da noite (12-18), ao desviar a bola do bloco adversário... de costas para a rede.
Ruca, com um ataque de mão fechada fez o 14-21, mas a sentença do set estava já assinada (16-24) e, apesar da meritória reacção dos portugueses, a Alemanha selou o triunfo com o resultado de 25/19.
Valdir Sequeira e o alemão Jochen Schops, ambos com 22 pontos, foram os melhores pontuadores do jogo.
André Lopes, Capitão de Portugal: "A equipa é muito jovem e ainda não tem experiência necessária para jogar a este nível. Continuamos a evoluir, mas
ainda cometemos muitos erros infantis.
Vamos tentar rectificar essa situação e procurar jogar melhor amanhã, frente à Bulgária".
Flavio Gulinelli: "Estou desapontado. Não pelo resultado, mas porque a equipa ainda é muito irregular, com muitos altos e baixos, embora isso seja normal numa equipa jovem.
Hoje, atingimos o nosso primeiro objectivo na Liga mundial, que era vencer um set... concretizámos esse objectivo com duas semanas de atraso e agora queremos vencer um jogo".
Amanhã, pelas 18h00 locais (22h00 em Portugal), a Selecção Nacional defronta a Bulgária no Polideportivo Almirante Brown, em Buenos Aires, num jogo que poderá ser seguido em directo na Sport TV.
A equipa de arbitragem do 2.º Torneio da Poule D é composta por Rogério Espicalski (Brasil), Dariusz Jasinski (Polónia), Vélez Mercado (porto Rico) e Aziz Yener (Turquia).
Fonte: FPV
No outro jogo, a Argentina derrotou (3-1: 25/22, 24/26, 25/21 e 25/17) a Bulgária.
Apesar de se mostrar mais forte no ataque e no bloco do que no 1.º Torneio, disputado há duas semanas na cidade alemã de Frankfurt, Portugal mostrou hoje falhas na recepção e debilidades na defesa, tendo falhado ainda vários serviços, fruto da agressividade aplicada na sua execução.
Um pormenor interessante, que "chegou com duas semanas de atraso, como salientou Flavio Gulinelli, o Seleccionador Nacional, Portugal venceu, e com todo o mérito - vacilando, mas não caindo, nos instantes finais... - o seu primeiro set na presente edição da Liga Mundial.
Portugal entrou mal no jogo, tendo permitido o distanciamento dos alemães (1-4), mas depois recuperou terreno, tendo atingido o primeiro tempo técnico com apenas menos dois pontos (6-8)resultado que se devia, sobretudo, aos quatro pontos conseguidos por Valdir Sequeira no ataque e... aos três serviços falhados até então.
Os germânicos voltaram a fazer pressão, quer sobre a recepção quer sobre a defesa alta do seis luso (10-7). Malgrado, os portugueses voltaram a aproximar-se (9-11) com a eficácia no seu ataque. Contudo, a defesa e a recepção não eram tão eficazes e Bjorn Andrae, com um serviço directo, aumentou a distância (15-9). Rui Santos, com um bloco, e Valdir, no ataque, encurtaram-na (12-15), mas a Alemanha logrou chegar à segunda paragem obrigatória com uma vantagem não robusta mas ainda assim substancial (16-12).
Pior: a distância aumentou ainda mais (20-13) com um serviço directo de Jochen Schops. Portugal respondeu com um ataque de Valdir (15-21), mas novo serviço falhado hipotecou a recuperação pontual.
Novo erro dos portugueses, desta vez na defesa, impulsionou (23-15) os alemães rumo à vitória no set por 25/17, conseguido com novo serviço desperdiçado por Portugal.
O início do segundo set foi muito mais equilibrado: Portugal tomou a dianteira no marcador (2-1), a Alemanha reagiu (4-2), mas o equilíbrio manteve-se até ao primeiro tempo técnico, com 8-7 favorável à equipa de Vital Heynen.
Valdir igualou (9-9) no ataque, com o seu 12.º ponto no jogo, mas um serviço, um ataque e um bloco falhados pelos portugueses voltaram a dar novo ânimo aos germânicos (12-9) e obrigaram Flavio Gulinelli a pedir um desconto de tempo para reunir com os seus jogadores.
Tal como no jogo do primeiro torneio, em Frankfurt, a Alemanha jogava sob a batuta do experiente Jochen Schops, que traduzia os seus ataques por pontos.
Portugal empertigou-se, ganhou ânimo e Alexandre Ferreira colocou a equipa a um mero ponto de distância do seu opositor (13-14), mas seriam os alemães a lograr chegar primeiro ao segundo tempo técnico (16-13).
Dois blocos reaproximaram Portugal (15-16), mas os alemães, sentindo o perigo, voltaram a afastar-se (18-15) e Gulinelli decidiu reunir as suas tropas...
A paragem surtiu efeito, já que um ataque do central Carlos Fidalgo, um serviço directo de Valdir e um ataque imparável de Alex Ferreira igualaram a contenda (19-19).
O 20-20 foi conseguido através de um amorti por Marco Ferreira, mas tudo terminou aí.
Schops fez o 21.º e o 22.º pontos. Um bloco reflectido para fora deu o 23.º ponto aos alemães (23-20). E um serviço directo de Christian Dunnes e um ataque de Schops fixaram o resultado final: 25/20.
Portugal entrou em força no terceiro parcial: um ataque de Tiago Violas e um serviço directo de Valdir colocaram a vantagem em quatro pontos (5-1) e obrigaram Heynes a reunir a sua equipa.
Debalde, já que Valdir voltou a carimbar um serviço directo e o treinador belga da Alemanha teve de chamar novamente os seus jogadores para novo tête-a-tête.
No entanto, Portugal não se impressionou e chegou ao primeiro tempo técnico a vencer por cinco pontos, com o 8.º ponto (8-3) a ser obtido por Alex no ataque.
Uma quebra de concentração permitiu a aproximação dos alemães (9-6). Gulinelli reuniu as suas hostes, reorganizou-as e a reacção germânica foi sustida (11-6).
Alex concluiu na rede um ponto arrancado a ferros por Ivo Casas, André Lopes e Valdir (12-6).
O capitão André Lopes fez o 15-10, contribuindo para aumentar o nervosismo entre os alemães. Valdir fez o 16-11... e Alex aumentou o fosso pontual (18-12).
Rui Santos rubricou o 23-19, mas os alemães não abriram mão da vitória com facilidade (23-21).
Ruca voltou a facturar no ataque (24-21), mas um bloco de Lukas Kampa aumentou as esperanças dos germânicos (24-23), prontamente dissipadas por Alex no ataque: 25/23.
No quarto set, a torre germânica Max Gunthor (2,07 metros) desequilibrou as acções na rede a favor da Alemanha, que chegou ao primeiro tempo técnico com uma vantagem (8-4) demasiado folgada, tendo em conta o que se tinha passado no set anterior...
Um serviço directo de Kampa e um bloco de Schops reforçaram a vantagem (11-5), obrigando o seleccionador de Portugal a pedir um desconto de tempo.
A recepção deficiente, que não permitia que Violas municiasse nas melhores condições o ataque, a defesa e mesmo o ataque, que apresentava agora novas debilidades, não permitiam que Portugal perseguisse mais de perto o seu opositor (9-16, 10-18).
No ataque, Alex era o mais inconformado, mas foi Carlos Fidalgo que assinou o ponto mais aplaudido da noite (12-18), ao desviar a bola do bloco adversário... de costas para a rede.
Ruca, com um ataque de mão fechada fez o 14-21, mas a sentença do set estava já assinada (16-24) e, apesar da meritória reacção dos portugueses, a Alemanha selou o triunfo com o resultado de 25/19.
Valdir Sequeira e o alemão Jochen Schops, ambos com 22 pontos, foram os melhores pontuadores do jogo.
André Lopes, Capitão de Portugal: "A equipa é muito jovem e ainda não tem experiência necessária para jogar a este nível. Continuamos a evoluir, mas
ainda cometemos muitos erros infantis.
Vamos tentar rectificar essa situação e procurar jogar melhor amanhã, frente à Bulgária".
Flavio Gulinelli: "Estou desapontado. Não pelo resultado, mas porque a equipa ainda é muito irregular, com muitos altos e baixos, embora isso seja normal numa equipa jovem.
Hoje, atingimos o nosso primeiro objectivo na Liga mundial, que era vencer um set... concretizámos esse objectivo com duas semanas de atraso e agora queremos vencer um jogo".
Amanhã, pelas 18h00 locais (22h00 em Portugal), a Selecção Nacional defronta a Bulgária no Polideportivo Almirante Brown, em Buenos Aires, num jogo que poderá ser seguido em directo na Sport TV.
A equipa de arbitragem do 2.º Torneio da Poule D é composta por Rogério Espicalski (Brasil), Dariusz Jasinski (Polónia), Vélez Mercado (porto Rico) e Aziz Yener (Turquia).
Fonte: FPV
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