A Bulgária encontrou hoje em Portugal um osso duro de roer. A equipa das quinas venceu o primeiro set e ombreou quase sempre com o seu poderoso adversário, que triunfou perante o seu público por 3-1 (21/25, 25/18, 25/20 e 25/21). No bloco, uma das armas mais fortes dos búlgaros, Portugal conseguiu mesmo ser superior, mas alguns erros não forçados impediram-no de ir mais além...
O próximo jogo da equipa nacional será disputado amanhã, frente à Alemanha, pelas 17h30 locais (15h30 em Portugal) e poderá ser seguido na Sport TV.
No outro jogo da Poule D da Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012, a decorrer no Sofia Arena Armeec, a Alemanha derrotou, pela margem máxima (3-0: 25/16, 25/21 e 25/21) a Argentina, estando agora a um ponto apenas de se qualificar para a fase final, que se disputará na próxima semana, igualmente em Sófia.
O alemão Gyorgy Grozer e o argentino Ivan Castellani, respectivamente, com 20 e 13 pontos, foram os melhores pontuadores das suas equipas.
Boa entrada em jogo de Portugal. A poderosa Bulgária - tem agora todos os seus jogadores, excepção feita ao «desertor» Matey Kayziski - deve ter acreditado que teria o set controlado ao chegar aos 3-1 com relativa facilidade. Puro engano. A Selecção Nacional ajustou a sua recepção, impermeabilizou a defesa e chegou à igualdade (4-4), passando depois para a liderança no marcador através de um ataque de Alexandre Ferreira (8-7).
Após um período de igualdades constantes, Portugal somou dois pontos consecutivos, no ataque e bloco, respectivamente por Carlos Fidalgo e Valdir Sequeira (14-12) e seria o mesmo Fidalgo a selar o resultado do segundo tempo técnico (16-14).
Dois pontos consecutivos de Flávio Cruz, no ataque e no serviço, colocaram Portugal numa excelente situação para enfrentar a recta final do set (19-17). Melhor: os serviços de Flávio Cruz continuaram a flagelar a recepção búlgara (22-17) e obrigaram Nayden Naydenov a reunir com os seus jogadores.
Alex fez o 23-18. O capitão Vladimir Nikolov, o búlgaro mais inconformado, ainda reduziu, mas Portugal fechou o set com o merecido resultado de 25/21.
O segundo set continuou sob o signo do equilíbrio (5-5), mas a Bulgária, através de um serviço forte, bem complementado com um ataque efectuado a elevada altura, logrou chegar em vantagem ao primeiro tempo técnico (8-6).
Portugal não se deixou impressionar (8-8), mas a boa recepção da Bulgária permitia-lhe variar o ataque pelo centro (11-9) e entrada da rede (12-10).
Dois blocos consecutivos (a Flávio e a Valdir) afastaram os búlgaros (15-11) e um amorti de Valentin Bratoev fixou o resultado na segunda paragem obrigatória (16-12).
O mesmo jogador atacou para fora e obrigou o seu treinador a pedir um desconto de tempo (16-14), mas redimiu-se, pouco depois, com um bloco (18-14).
O momento mais negro para os portugueses ainda permitiu mais pontos aos búlgaros (21-14), que anunciaram o seu triunfo no set por 25/18.
No terceiro set, Portugal pressionou através dos serviços de Flávio Cruz e ganhou vantagem por intermédio de um ataque de Marco Ferreira (4-2), mas um serviço de Viktor Yosifov empatou a contenda.
O equilíbrio era evidente... e os serviços falhados também, pelo que, e pese embora a equipa da casa ter conseguido atingir com vantagem o primeiro tempo técnico (8-7), Portugal passou para a frente (10-9), com um bloco de Flávio Cruz a Nikolov.
Contudo, novos problemas na recepção e defesa fizeram os portugueses perder terreno (11-15). E seria o distribuidor Georgi Bratoev, com um ataque ao segundo toque, a fixar o resultado do segundo tempo técnico (16-12).
Um bloco de Rui Santos a Nikolov aproximou Portugal (15-17), mas os homens de Leste voltaram a impor a sua supremacia no ataque (19-15, 21-17).
A reacção dos portugueses valeu-lhes a recuperação (19-21, 20-22), mas o poderoso capitão búlgaro acabou com as esperanças lusitanas ao fazer, no ataque, o 25.º ponto (25/20) e o 14.º da sua conta pessoal.
Portugal entrou de rompante no quarto set (3-0), mas falhou dois ataques e perdeu a vantagem (3-3). Aos 4-5, os pontos dos búlgaros deviam-se a três ataques e a um serviço falhados pelos jogadores lusos...
Com Tiago Violas a servir, a equipa de Flavio Gulinelli recompôs-se e passou para a frente com dois pontos consecutivos de Alex Ferreira (8-7).
Porém, à passagem do segundo tempo técnico era já a Bulgária que liderava (16-12), fruto da sua maior eficácia.
Um bloco de Yosifov (19-15) motivou um pedido de tempo por parte de Gulinelli. E a verdade é que Portugal ganhou os pontos seguintes (17-19) através de um bloco triplo e de um bloco individual (Alex).
No entanto, e tal como em Guimarães, a Bulgária fez de Sokolov o seu herói e o colosso de Leste fez praticamente todos os últimos pontos da sua equipa: 25/21.
Flavio Gulinelli (seleccionador de Portugal): "Creio que fizemos uma boa exibição. Entrámos muito bem no jogo e tudo saiu como tínhamos planeado. Contudo, mantemo-nos reféns dos nossos erros, sobretudo na parte final dos jogos, apesar de, no meio-jogo, continuarmos a criar hipóteses de ganharmos o set e, eventualmente, um jogo".
Flávio Cruz (capitão de Portugal): "Tivemos um começo muito bom: jogámos muito concentrados e colocámos pressão na Bulgária, principalmente no fim do set, o que até agora não tínhamos conseguido, e triunfámos no primeiro parcial. Depois, erros não forçados fizeram a equipa baixar de rendimento e não conseguimos alcançar o resultado que queríamos. Desejo as maiores felicidades à Bulgária na fase final".
Nayden Naydenov, seleccionador da Bulgária: "Estou satisfeito com a forma como jogámos. Utilizei jogadores que não disputaram dois últimos torneios da Liga Mundial e sentimos problemas frente a uma equipa portuguesa que se bateu bem".
Vladimir Nikolov (capitão da Bulgária): "Parabéns a Portugal, pois jogou muito bem. Era muito importante vencermos este jogo e creio que mostrámos que estamos a evoluir como equipa".
O próximo jogo da equipa nacional será disputado amanhã, frente à Alemanha, pelas 17h30 locais (15h30 em Portugal) e poderá ser seguido na Sport TV.
No outro jogo da Poule D da Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012, a decorrer no Sofia Arena Armeec, a Alemanha derrotou, pela margem máxima (3-0: 25/16, 25/21 e 25/21) a Argentina, estando agora a um ponto apenas de se qualificar para a fase final, que se disputará na próxima semana, igualmente em Sófia.
O alemão Gyorgy Grozer e o argentino Ivan Castellani, respectivamente, com 20 e 13 pontos, foram os melhores pontuadores das suas equipas.
Boa entrada em jogo de Portugal. A poderosa Bulgária - tem agora todos os seus jogadores, excepção feita ao «desertor» Matey Kayziski - deve ter acreditado que teria o set controlado ao chegar aos 3-1 com relativa facilidade. Puro engano. A Selecção Nacional ajustou a sua recepção, impermeabilizou a defesa e chegou à igualdade (4-4), passando depois para a liderança no marcador através de um ataque de Alexandre Ferreira (8-7).
Após um período de igualdades constantes, Portugal somou dois pontos consecutivos, no ataque e bloco, respectivamente por Carlos Fidalgo e Valdir Sequeira (14-12) e seria o mesmo Fidalgo a selar o resultado do segundo tempo técnico (16-14).
Dois pontos consecutivos de Flávio Cruz, no ataque e no serviço, colocaram Portugal numa excelente situação para enfrentar a recta final do set (19-17). Melhor: os serviços de Flávio Cruz continuaram a flagelar a recepção búlgara (22-17) e obrigaram Nayden Naydenov a reunir com os seus jogadores.
Alex fez o 23-18. O capitão Vladimir Nikolov, o búlgaro mais inconformado, ainda reduziu, mas Portugal fechou o set com o merecido resultado de 25/21.
O segundo set continuou sob o signo do equilíbrio (5-5), mas a Bulgária, através de um serviço forte, bem complementado com um ataque efectuado a elevada altura, logrou chegar em vantagem ao primeiro tempo técnico (8-6).
Portugal não se deixou impressionar (8-8), mas a boa recepção da Bulgária permitia-lhe variar o ataque pelo centro (11-9) e entrada da rede (12-10).
Dois blocos consecutivos (a Flávio e a Valdir) afastaram os búlgaros (15-11) e um amorti de Valentin Bratoev fixou o resultado na segunda paragem obrigatória (16-12).
O mesmo jogador atacou para fora e obrigou o seu treinador a pedir um desconto de tempo (16-14), mas redimiu-se, pouco depois, com um bloco (18-14).
O momento mais negro para os portugueses ainda permitiu mais pontos aos búlgaros (21-14), que anunciaram o seu triunfo no set por 25/18.
No terceiro set, Portugal pressionou através dos serviços de Flávio Cruz e ganhou vantagem por intermédio de um ataque de Marco Ferreira (4-2), mas um serviço de Viktor Yosifov empatou a contenda.
O equilíbrio era evidente... e os serviços falhados também, pelo que, e pese embora a equipa da casa ter conseguido atingir com vantagem o primeiro tempo técnico (8-7), Portugal passou para a frente (10-9), com um bloco de Flávio Cruz a Nikolov.
Contudo, novos problemas na recepção e defesa fizeram os portugueses perder terreno (11-15). E seria o distribuidor Georgi Bratoev, com um ataque ao segundo toque, a fixar o resultado do segundo tempo técnico (16-12).
Um bloco de Rui Santos a Nikolov aproximou Portugal (15-17), mas os homens de Leste voltaram a impor a sua supremacia no ataque (19-15, 21-17).
A reacção dos portugueses valeu-lhes a recuperação (19-21, 20-22), mas o poderoso capitão búlgaro acabou com as esperanças lusitanas ao fazer, no ataque, o 25.º ponto (25/20) e o 14.º da sua conta pessoal.
Portugal entrou de rompante no quarto set (3-0), mas falhou dois ataques e perdeu a vantagem (3-3). Aos 4-5, os pontos dos búlgaros deviam-se a três ataques e a um serviço falhados pelos jogadores lusos...
Com Tiago Violas a servir, a equipa de Flavio Gulinelli recompôs-se e passou para a frente com dois pontos consecutivos de Alex Ferreira (8-7).
Porém, à passagem do segundo tempo técnico era já a Bulgária que liderava (16-12), fruto da sua maior eficácia.
Um bloco de Yosifov (19-15) motivou um pedido de tempo por parte de Gulinelli. E a verdade é que Portugal ganhou os pontos seguintes (17-19) através de um bloco triplo e de um bloco individual (Alex).
No entanto, e tal como em Guimarães, a Bulgária fez de Sokolov o seu herói e o colosso de Leste fez praticamente todos os últimos pontos da sua equipa: 25/21.
Flavio Gulinelli (seleccionador de Portugal): "Creio que fizemos uma boa exibição. Entrámos muito bem no jogo e tudo saiu como tínhamos planeado. Contudo, mantemo-nos reféns dos nossos erros, sobretudo na parte final dos jogos, apesar de, no meio-jogo, continuarmos a criar hipóteses de ganharmos o set e, eventualmente, um jogo".
Flávio Cruz (capitão de Portugal): "Tivemos um começo muito bom: jogámos muito concentrados e colocámos pressão na Bulgária, principalmente no fim do set, o que até agora não tínhamos conseguido, e triunfámos no primeiro parcial. Depois, erros não forçados fizeram a equipa baixar de rendimento e não conseguimos alcançar o resultado que queríamos. Desejo as maiores felicidades à Bulgária na fase final".
Nayden Naydenov, seleccionador da Bulgária: "Estou satisfeito com a forma como jogámos. Utilizei jogadores que não disputaram dois últimos torneios da Liga Mundial e sentimos problemas frente a uma equipa portuguesa que se bateu bem".
Vladimir Nikolov (capitão da Bulgária): "Parabéns a Portugal, pois jogou muito bem. Era muito importante vencermos este jogo e creio que mostrámos que estamos a evoluir como equipa".
Fonte: FPV
Sem comentários:
Enviar um comentário
Leia antes de fazer o seu comentário:
- Todos os comentários serão revistos pela administração antes de serem publicados
- Palavras ofensivas serão removidas
- Os comentários não reflectem a opinião dos autores
- Não coloque links no comentário para divulgar outro blog ou site, basta utilizar o OpenID na hora de enviar o comentário e o seu link ficará gravado.
- Administração agradece que não comente em "anónimo"
Este blog respeita todos os seus leitores. Obrigado pelo comentário!