Brasil: Entrevista a Ana Beatriz do Sollys/Nestlé

sábado, 10 de março de 2012

Share this history on :

Ana Beatriz Silva Correa, 20, de Sorocaba-sp, atleta profissional de voleibol, atuando ao lado de estrelas do vôlei mundial e com lugar de destaque no grande time Sollys/Nestlé, passando pelo inesquecível Finasa/Osasco e pelo mineiro Praia Clube, a meia de rede já coleciona títulos importantes na bagagem como o Sulamericano 2008 – 2010 e campeonato Mundial de 2009.

O MAISVOLEIBOL através da sua equipa residente no Brasil falou com Ana Beatriz, camisa 11 do Sollys/Nestlé – confira a entrevista:


A sua trajetória é impressionante Bia sendo uma jogadora teoricamente nova, com títulos bem marcantes e passando por times grandes, adquirindo experiência e demonstrando esforços e lutas na sua caminhada. Como foi para você no começo de sua trajetória e passando por tantas conquistas?
Comecei minha carreira em um time de base muito forte, então desde pequena tinhamos responsabilidades e cobranças, até para seleção fui antes da minha idade, então sempre fui acostumada com o compromisso da vitoria.

Nós vemos que seu forte é bloqueio e ataque para trás, e sabemos que buscamos superação, na sua opinião e sendo crítica, o que você tem procurado melhorar para ajudar o time Laranja de Osasco?
Tenho facilidade para atacar bolas para traz e para o bloqueio, entãoo quando sou solicitada procuro fazer o meu melhor e ajudar daquilo que sei fazer bem. E a cada dia de treino procuro melhor minhas bolas pela frente.

Conquistas são importantes para a vida de uma atleta, dando mais motivação e sempre adquirindo mais experiências, e com as derrotas sempre procurando melhoras. Para você que conquista tem um lugar especial na sua vida? E qual derrota para você foi marcante?
Uma conquista inesquecível foi o titulo mundial de 2009 e também a conquista do melor bloqueio do mundo neste mundial. E uma derrota que marcou muito foi a final do mundial no ano de 2011 que perdemos por 3x1 para a Itália.

Sollys/Nestlé é um time de muitas estrelas, com muita bagagem e títulos internacionais. Como é conviver no meio dessas jogadoras incríveis? Como é ser reserva da grande Thaísa? E como em qualquer time sempre tem uma mais brincalhona, e no Sollys quem sempre garante o riso?
Jogar ao lado de meninas do nível delas é muito bom pra minha carreira, cada dia aprendo alguma coisa nova e tento buscar o meu melhor pra um dia chegar a onde elas estão. A Fabíola é bem brincalhona, nos diverte muito.

Assistindo os jogos dos Sollys, vemos a vibração incomum que vem da Adenízia, a força, a garra e a maneira que ela chama o jogo. Para nos meros expectadores isso causa muita emoção, e para você que está em quadra com ela, como é sentir isso?
Adenizia é uma atleta de muita vibração e durante o jogo ela acaba que contagia o time todo e isso é muito bom para a equipe principalmente em jogos mais difíceis.

Luiziomar no Sollys e na seleção juvenil, como é ser treinado pelo mesmo técnico em lugares diferente? Existe muita cobrança?
Eu e ele sempre tivemos um convívio bom, sempre confiamos um nos outros principalmente dentro de quadra, por tanto ele sempre exigiu que eu colocasse meu melhor em quadra.

Imaginamos que o ponto alto para cada jogadora com certeza, é defender a nossa seleção em olimpíadas, Grand Prix, Mundiais e outros torneios que envolvem seleção brasileira. Como você enxerga a seleção brasileira hoje? O que você acha que falta para chamar atenção do Zé Roberto Guimarães?
Seleção brasileira sempre foi uma das seleções de maior presença nos campeonatos internacionais, na minha opinião se todas nossas jogadoras darem o seu melhor temos tudo para ficar no pódio nas olimpíadas. Temos meios de redes muito fortes, procuro melhorar a cada dia pra se um dia precisar eu estar preparada.

Estamos em época de Superliga, e como sempre muito bem disputada e garantindo emoções fortíssimas até o fim. Assim vemos que o Sollys neste segundo turno está se mostrando um time com cara de campeão. Como você está vendo este finalzinho de turno e já de cara a reta final da superliga?
Estamos chegando ao final da superliga e estamos na segunda colocação ainda temos dois jogos fortes, principalmente o ultimo jogo contra o maior adversário do Osasco, Unilever, e estamos nos preparando muito para chegar bem as quartas, semi e final.

Na sua opinião, o que não pode faltar em uma jogadora de vôlei tanto no lado físico, quanto no emocional? 
Temos que nos controlar emocionalmente principalmente em momentos que o jogo esta difícil ou o set esta chegando ao final. E temos também que ter um físico bem preparado força, agilidade e etc.
 
Finalizando Bia, o que o esporte em si representa para você? E que mensagem você tira dessa trajetória que você ainda está escrevendo, mais cheia de história para contar até aqui? Uma frase que diz muito sobre a pessoa Ana Beatriz!? 
Representa minha vida, o que eu escolhi pro meu futuro e é o que me faz feliz. "Calma, tudo vai dar certo. Não precisa se precipitar se for pra ser, será..."


Agradecemos desde já Ana Beatriz, pela boa vontade e por ter aceitado humildemente nossa entrevista, espero que curta bastante, assim como nós curtimos a realização desta mesma entrevista. Obrigado!

Equipa Maisvoleibol/Olho no Foco constituída por:
Alana Braasil/Juliana Serpa/Ana Carolina Pereira
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Leia antes de fazer o seu comentário:
- Todos os comentários serão revistos pela administração antes de serem publicados
- Palavras ofensivas serão removidas
- Os comentários não reflectem a opinião dos autores
- Não coloque links no comentário para divulgar outro blog ou site, basta utilizar o OpenID na hora de enviar o comentário e o seu link ficará gravado.
- Administração agradece que não comente em "anónimo"
Este blog respeita todos os seus leitores. Obrigado pelo comentário!