Numa modalidade seja ela qual for existem regras, ás quais as mesmas são geridas por pessoas designadas para tal, os chamados, árbitros.
Hoje nesta minha coluna, dedico este espaço aos homens e mulheres que por muitas vezes contestados ainda assim, mal ou bem, aplicam os seus conhecimentos sobre as regras em prol do fair play do jogo.
Por muito que se diga e comente, a vida dum árbitro não é fácil, e sei bem o que digo pois eu também já fui árbitro no passado e por vezes as coisas não são tão fáceis como pensamos.
Como um grande mentor me disse uma vez, a carreira dum árbitro começa como estagiário, passa por regional e acaba como nacional, sendo que o internacional é a cereja no topo do bolo. Há uns anos atrás para se chegar de estagiário a nacional em Portugal, as coisas eram bem complicadas e a burocracia em volta das associações e federações ainda mais complicadas eram, o que fazia com que todo o processo fosse mais demorado, fazendo com que os jovens árbitros chegassem a nacionais já com a idade de pré reforma da arbitragem.
Nos últimos anos as associações de voleibol foram as que de certa forma fizeram com que o todo o processo andasse de forma mais rápida, talvez também pelas pressões que as federações internacionais e europeias fizessem com que actualmente existam mais jovens árbitros.
Ainda assim, e quando todos pensam que tudo está bem, o apoio maior para os jovens árbitros tem vindo por parte das associações, já que a federação, essa, não dá o apoio devido.
Os jovens cada vez mais procuram o conhecimento, e saber as regras e os comportamentos na arbitragem fazem com que cada vez mais existam candidatos para os centros de formação organizados pelas diversas associações de voleibol, contudo estas ainda estão muito longe de conseguirem aquilo que as próprias regras dizem, e muitas das vezes, em jogos onde deveriam estar 2 árbitros, o certo é encontrar um apenas ou em alguns casos, nenhum.
Dado por isso, que são muitos os jovens que quando se inscrevem para estas formações, apenas o fazem para conhecimento e nunca para poderem seguir uma carreira na arbitragem.
Alguns casos vividos em Portugal, são de jovens árbitros que conjugam por vezes arbitragem com o facto de serem atletas, arbitragem com o dirigismo, ou em outros casos a arbitragem com o facto de treinarem em algum clube. Aqui por vezes existem situações em que por exemplo: Um jovem árbitro é treinador num determinado clube e as associações sabendo em vez de alterarem, nomeiam esse árbitro para arbitrar determinados jogos nesse clube.
Esta situação, vivida em Portugal, até tem solução. Muitos podem dizer, que um árbitro tem de ser profissional, neutro e fazer um bom trabalho. Contudo por muito que se queira fazer tal trabalho, existem sempre os casos que somos conhecidos, as pessoas sabem que treinamos aquele clube e logo existirão as “bocas” do costume, que somos da casa, que somos tendenciosos e outras coisas do género. E por muito bom trabalho se possa vir a realizar, o certo é que a mínima decisão errada fará com que as “bocas” estejam presentes durante os jogos.
Com esse e outro tipo de situações, mais complicado se torna fazer com que mais jovens queiram seguir a arbitragem.
Por tal, que fazem as associações e as federações para conseguirem superar mais este problema?
Esta pode ser a pergunta que se coloca e na qual nunca se saberá a resposta e o mais certo será continuar a ver nos nossos campeonatos nacionais as mesmas caras.
Quando em minha modesta opinião já era mais que tempo de apostar nos novos valores que apareceram no voleibol de praia durante a última temporada e ao qual reuniu boas opiniões quer por parte dos elementos mais velhos da arbitragem, como também no que toca aos atletas envolvidos nas nossas provas.
Hoje nesta minha coluna, dedico este espaço aos homens e mulheres que por muitas vezes contestados ainda assim, mal ou bem, aplicam os seus conhecimentos sobre as regras em prol do fair play do jogo.
Por muito que se diga e comente, a vida dum árbitro não é fácil, e sei bem o que digo pois eu também já fui árbitro no passado e por vezes as coisas não são tão fáceis como pensamos.
Como um grande mentor me disse uma vez, a carreira dum árbitro começa como estagiário, passa por regional e acaba como nacional, sendo que o internacional é a cereja no topo do bolo. Há uns anos atrás para se chegar de estagiário a nacional em Portugal, as coisas eram bem complicadas e a burocracia em volta das associações e federações ainda mais complicadas eram, o que fazia com que todo o processo fosse mais demorado, fazendo com que os jovens árbitros chegassem a nacionais já com a idade de pré reforma da arbitragem.
Nos últimos anos as associações de voleibol foram as que de certa forma fizeram com que o todo o processo andasse de forma mais rápida, talvez também pelas pressões que as federações internacionais e europeias fizessem com que actualmente existam mais jovens árbitros.
Ainda assim, e quando todos pensam que tudo está bem, o apoio maior para os jovens árbitros tem vindo por parte das associações, já que a federação, essa, não dá o apoio devido.
Os jovens cada vez mais procuram o conhecimento, e saber as regras e os comportamentos na arbitragem fazem com que cada vez mais existam candidatos para os centros de formação organizados pelas diversas associações de voleibol, contudo estas ainda estão muito longe de conseguirem aquilo que as próprias regras dizem, e muitas das vezes, em jogos onde deveriam estar 2 árbitros, o certo é encontrar um apenas ou em alguns casos, nenhum.
Dado por isso, que são muitos os jovens que quando se inscrevem para estas formações, apenas o fazem para conhecimento e nunca para poderem seguir uma carreira na arbitragem.
Alguns casos vividos em Portugal, são de jovens árbitros que conjugam por vezes arbitragem com o facto de serem atletas, arbitragem com o dirigismo, ou em outros casos a arbitragem com o facto de treinarem em algum clube. Aqui por vezes existem situações em que por exemplo: Um jovem árbitro é treinador num determinado clube e as associações sabendo em vez de alterarem, nomeiam esse árbitro para arbitrar determinados jogos nesse clube.
Esta situação, vivida em Portugal, até tem solução. Muitos podem dizer, que um árbitro tem de ser profissional, neutro e fazer um bom trabalho. Contudo por muito que se queira fazer tal trabalho, existem sempre os casos que somos conhecidos, as pessoas sabem que treinamos aquele clube e logo existirão as “bocas” do costume, que somos da casa, que somos tendenciosos e outras coisas do género. E por muito bom trabalho se possa vir a realizar, o certo é que a mínima decisão errada fará com que as “bocas” estejam presentes durante os jogos.
Com esse e outro tipo de situações, mais complicado se torna fazer com que mais jovens queiram seguir a arbitragem.
Por tal, que fazem as associações e as federações para conseguirem superar mais este problema?
Esta pode ser a pergunta que se coloca e na qual nunca se saberá a resposta e o mais certo será continuar a ver nos nossos campeonatos nacionais as mesmas caras.
Quando em minha modesta opinião já era mais que tempo de apostar nos novos valores que apareceram no voleibol de praia durante a última temporada e ao qual reuniu boas opiniões quer por parte dos elementos mais velhos da arbitragem, como também no que toca aos atletas envolvidos nas nossas provas.
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