Análise dos jogos das Selecções Nacionais contra Suazilândia
Neste domingo dia 21-08-2011 estive presente no Ginásio da Escola Francisco Manyanga para ver e fazer análise dos jogos das duas selecções nacionais. Assisti ao 3 Set do feminino e os primeiros pontos do masculino.
Neste domingo dia 21-08-2011 estive presente no Ginásio da Escola Francisco Manyanga para ver e fazer análise dos jogos das duas selecções nacionais. Assisti ao 3 Set do feminino e os primeiros pontos do masculino.
Cheguei a conclusão que seria muito difícil fazer um análise técnico-táctico, pois ainda há deficiência individuais grande, e principalmente a não compreensão táctica. O erro técnico é uma deficiência individual e seria mais perceptível como falha do atleta, embora seja a função do treinador identificar e corrigir. Por outro lado as falhas de posicionamento táctico na recepção, no ataque, no serviço, na defesa são praticamente de total responsabilidade do treinador.
Acompanhei activamente durante 8 meses estas preparações e pude constatar o empenho dos atletas e treinadores. Creio que não se podem culpá-los, pois são eles que bem ou mal levantam a bandeira deste desporto. Há que se entender que em Moçambique não existe literatura especializada sobre o voleibol, que o acesso a internet é cara, que os canais locais não têm programação para os principais torneios internacionais, além de tudo isso existe a zona de conforto de cada treinador. Esta zona de conforto cria um receio e até um medo do novo, o conhecimento que foi adquirido no passado contínua valido. A falta de inquietude de buscar o novo deve ser o pólo a ser trabalhado como os treinadores, não só o de selecções Nacionais, pois há uma necessidade de mudança colectiva.
As selecções Nacionais são o reflexo do vólei local. Um ciclo de treinamento de um ano é pouco para as mudanças, o processo é longo e se não for feito agora a distância vai ser cada vez maior para as outras selecções. A implantação de conceitos de treinamento mais modernos tem que partir dos clubes, ser normal e implementado nas selecções. Talvez no começo possa ser difícil, mais se não fizer agora, há risco de nunca mais se reverter a situação do vólei local. É preciso explorar, investigar, analisar e ter contacto com métodos de treinamentos mais modernos e inovadores, para mudar o estado actual do voleibol Nacional.
Todos nós como treinadores e jogadores temos que nos adaptamos constantemente. O voleibol deu grandes saltos nas últimas década entre elas : as mudanças de posicionamento na recepção; a maior especialização por posições; ataque na zona de fundo; o serviço em suspensão; a perca da vantagem ; a implantação do ponto corrido, o libero etc.. Quantas vezes estes grandes técnicos da actualidade tiveram que se adaptar as novas situações, de rever seus conceitos e buscar novas soluções, sem ter medo no novo e sim percebendo como um desafio a mais. Um grande técnico é aquele que primeiro compreende e consegue se adaptar as novas regras, é aquele que sabe melhor tirar proveito do novo.
Os especialistas em vólei dizem que o Brasil foi o primeiro a entender melhor as regras dos pontos corridos e por isso permanece no patamar do voleibol mundial. Hoje a escola brasileira é considerada uma das melhores de todos os tempos.Então o que é a escola brasileira? R- A escola brasileira é uma mistura de tudo o que é de bom das outras escola : da força da escola cubana; da altura da escola Russa; da táctica da escola Americana; da defesa e velocidade das escolas orientais. Resumindo a escola brasileira é fruto de treinadores inquietos, observadores que se espelham em outra escola e sabem humildemente buscar e colher o que é bom e o que pode ser ruim, resultando neste grande voleibol.
Embaso-me na literatura para apoiar estes fatos. Segundo Mark Pavlik o treinador-modelo, é um exemplo a ser seguido, imitado. É uma pessoa que sempre esta com inquietudes, sempre pronta para aprender, segundo ele : é através da relação treinador-treinador que sanamos grandes déficits individuais. Uso de apoio também a equação de Bernardo Resende : TRABALHO + TALENTO = SUCESSO. Embora seja ele categórico em dizer que o trabalho substitui o talento.
Amigo técnico, nada é criado, nada é de posse definitiva, o que somos como treinadores é uma mistura de processos, uma mistura de aprendizados, uma mistura de vivências. Também, é estudo, é curiosidade, é inquietude, e, acima de tudo: humildade de ver o que outro pode nos acrescentar e coragem para deixar nossa zona de conforto.
Acompanhei activamente durante 8 meses estas preparações e pude constatar o empenho dos atletas e treinadores. Creio que não se podem culpá-los, pois são eles que bem ou mal levantam a bandeira deste desporto. Há que se entender que em Moçambique não existe literatura especializada sobre o voleibol, que o acesso a internet é cara, que os canais locais não têm programação para os principais torneios internacionais, além de tudo isso existe a zona de conforto de cada treinador. Esta zona de conforto cria um receio e até um medo do novo, o conhecimento que foi adquirido no passado contínua valido. A falta de inquietude de buscar o novo deve ser o pólo a ser trabalhado como os treinadores, não só o de selecções Nacionais, pois há uma necessidade de mudança colectiva.
As selecções Nacionais são o reflexo do vólei local. Um ciclo de treinamento de um ano é pouco para as mudanças, o processo é longo e se não for feito agora a distância vai ser cada vez maior para as outras selecções. A implantação de conceitos de treinamento mais modernos tem que partir dos clubes, ser normal e implementado nas selecções. Talvez no começo possa ser difícil, mais se não fizer agora, há risco de nunca mais se reverter a situação do vólei local. É preciso explorar, investigar, analisar e ter contacto com métodos de treinamentos mais modernos e inovadores, para mudar o estado actual do voleibol Nacional.
Todos nós como treinadores e jogadores temos que nos adaptamos constantemente. O voleibol deu grandes saltos nas últimas década entre elas : as mudanças de posicionamento na recepção; a maior especialização por posições; ataque na zona de fundo; o serviço em suspensão; a perca da vantagem ; a implantação do ponto corrido, o libero etc.. Quantas vezes estes grandes técnicos da actualidade tiveram que se adaptar as novas situações, de rever seus conceitos e buscar novas soluções, sem ter medo no novo e sim percebendo como um desafio a mais. Um grande técnico é aquele que primeiro compreende e consegue se adaptar as novas regras, é aquele que sabe melhor tirar proveito do novo.
Os especialistas em vólei dizem que o Brasil foi o primeiro a entender melhor as regras dos pontos corridos e por isso permanece no patamar do voleibol mundial. Hoje a escola brasileira é considerada uma das melhores de todos os tempos.Então o que é a escola brasileira? R- A escola brasileira é uma mistura de tudo o que é de bom das outras escola : da força da escola cubana; da altura da escola Russa; da táctica da escola Americana; da defesa e velocidade das escolas orientais. Resumindo a escola brasileira é fruto de treinadores inquietos, observadores que se espelham em outra escola e sabem humildemente buscar e colher o que é bom e o que pode ser ruim, resultando neste grande voleibol.
Embaso-me na literatura para apoiar estes fatos. Segundo Mark Pavlik o treinador-modelo, é um exemplo a ser seguido, imitado. É uma pessoa que sempre esta com inquietudes, sempre pronta para aprender, segundo ele : é através da relação treinador-treinador que sanamos grandes déficits individuais. Uso de apoio também a equação de Bernardo Resende : TRABALHO + TALENTO = SUCESSO. Embora seja ele categórico em dizer que o trabalho substitui o talento.
Amigo técnico, nada é criado, nada é de posse definitiva, o que somos como treinadores é uma mistura de processos, uma mistura de aprendizados, uma mistura de vivências. Também, é estudo, é curiosidade, é inquietude, e, acima de tudo: humildade de ver o que outro pode nos acrescentar e coragem para deixar nossa zona de conforto.
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