A Alemanha, anfitriã da Poule D da Liga Mundial 2012, venceu hoje, por 3-0 (25/23, 25/15 e 25/18) uma Selecção Nacional aguerrida, mas que ainda precisa de mais experiência e trabalho para poder evidenciar o seu real valor.
Apesar de atravessar uma fase de renovação, que passou pela injecção de sangue novo na equipa, a Selecção Nacional deu hoje uma boa réplica à poderosa armada alemã, que falhou, recentemente, por muito pouco a qualificação olímpica e que hoje contou com o apoio de cerca de 2000 espectadores, ou seja, praticamente todo o público presente no Fraport Arena, em Frankfurt, na jornada inaugural do 1.º Torneio da Poule D da Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012.
Portugal defronta amanhã (17h00 locais) a Bulgária, em jogo que poderá ser seguido em directo na Sport TV.
A Alemanha entrou bem no primeiro set (3-1 e 6-3), aproveitando o nervosismo inicial dos portugueses, mas um serviço directo de Rui Santos (5-7), um ataque de Alexandre Ferreira (6-8) e outro de Carlos Fidalgo (8-9) aproximaram os portugueses, que começaram a ver que era possível bater-se de igual para igual com os anfitriões da Poule D, não obstante as torres germânicas constituídas por Robert Kormm (2,12 metros) e Christian Dunnes (2,07).
A equipa orientada pelo belga Vital Heynes atingiu o primeiro tempo técnico com vantagem (16-14), através de um ataque do «veterano» Jochen Schops, mas Portugal não se mostrou abalado e igualou com um serviço directo de Tiago Violas (16-16).
O equilíbrio manteve-se, até um serviço directo de Dunnes dar, pela primeira vez, a vantagem de dois pontos à Alemanha (21-19). A Alemanha ganhou confiança e... ganhou ainda mais vantagem depois uma confusão que envolveu o treinador da Alemanha e que criou alguma instabilidade entre os portugueses (24-21).
Portugal não deitou a toalha ao chão. Alex, com um serviço directo, aproximou a equipa de Flavio Gulinelli (23-24), mas caberia a Kromm rubricar o ponto da vitória: 25/23.
No início do segundo set, o equilíbrio de forças manteve-se (3-3), mas, depois, os alemães amealharam uma vantagem de quatro pontos (7-3).
Portugal recompôs-se e aproximou-se perigosamente (6-7) com um bloco individual de Rui Santos a uma das torres germânicas.
Após o primeiro tempo técnico, a equipa anfitriã da Poule D voltou a alargar a distância pontual (10-6)... e Portugal voltou a aproximar-se (8-11) com um ataque de Alex por cima do bloco triplo alemão (!) e com um serviço directo do mesmo Alexandre (10-12).
Contudo, um novo pressing desenvolvido pelos alemães seria recompensado com dois serviços directos e uma vantagem substancial (16-10)...
Com dois recebedores natos (João Coelho e Ivo Casas) e dois opostos (Marco Ferreira e Valdir Sequeira) em campo, Portugal encurtou a desvantagem (14-17), mas a Alemanha voltou a dilatá-la (20-14) num momento crucial do jogo e fechou o set com o resultado de 25/15.
No terceiro set, os pratos da balança voltaram a estar equiparados (3-3, 5-5), mas a experiência de Schops, conseguiu abrir brechas na defesa dos portugueses, tendo o oposto germânico assinado o 8.º ponto da sua equipa (e, nessa altura, o seu 12.º ponto individual) à chegada ao primeiro tempo técnico (8-5).
Pouco depois, os alemães aumentariam a distância (13-7). Um ataque de Marco Ferreira e um serviço directo de André Lopes (10-14) devolveram as esperanças aos portugueses, mas os alemães mantiveram-se implacavelmente na liderança do marcador (16-11) até ao final (25/18), tendo aproveitado ainda o facto de André Lopes se ter ressentido de uma lesão antiga, não se sabendo se poderá ser utilizado nos próximos jogos.
No final, Alexandre Ferreira, que foi, a par de Kromm, o melhor pontuador do jogo, com 15 pontos, reconheceu:
"Tendo em conta o facto de a nossa equipa ser muito jovem e alguns, como eu, nunca terem jogado a este nível, considero que demonstrámos que temos capacidade para evoluirmos dentro deste nível.
Entrámos bem no primeiro set, mas, depois, cometemos erros que redundaram em resultados mais desnivelados.
A nossa evolução terá de resultar de um processo longo, mas creio que ficou aqui uma amostra do nosso potencial e do que poderemos vir a conseguir fazer no futuro.
Amanhã, vamos defrontar a Bulgária, que tem uma selecção muito forte e, como tal, terá a pressão do seu lado.
Estou confiante que jogaremos melhor e que o resultado poderá ser bem diferente do de hoje".
Com a lesão de André Lopes, foi o sub-capitão, Tiago Violas, a comparecer na conferência de Imprensa:
"Temos de evoluir como equipa e aumentar a nossa experiência a este nível. Esta vai ser, seguramente uma competição muito importante no nosso desenvolvimento como equipa".
Flavio Gulinelli, Seleccionador Nacional:
"Estou triste e desapontado com a lesão do André Lopes e apreensivo quanto à sua utilização nos próximos jogos. Se não puder jogar, será uma grande baixa para nós.
Sendo o primeiro jogo, estou satisfeito. Jogámos bem no primeiro set e nos outros poderíamos ter feito mais pontos, mas infelizmente defrontámos uma equipa muito forte e experiente e acabámos por cometer alguns erros na defesa".
Bjorn Andrea, capitão da Alemanha:
"Foi um excelente começo para nós porque conseguimos vencer. Portugal tem uma boa equipa, e nós cometemos alguns erros na recepção, mas acredito que vamos melhorar com o desenrolar da competição".
Vital Heynen, Seleccionador da Alemanha:
"O primeiro set foi muito renhido. Portugal tem muito potencial e criou-nos problemas, mas, depois, aproveitámos alguns erros dos jogadores mais inexperientes e acabámos por vencer o jogo".
Fonte: FPV
Apesar de atravessar uma fase de renovação, que passou pela injecção de sangue novo na equipa, a Selecção Nacional deu hoje uma boa réplica à poderosa armada alemã, que falhou, recentemente, por muito pouco a qualificação olímpica e que hoje contou com o apoio de cerca de 2000 espectadores, ou seja, praticamente todo o público presente no Fraport Arena, em Frankfurt, na jornada inaugural do 1.º Torneio da Poule D da Fase Intercontinental da Liga Mundial 2012.
Portugal defronta amanhã (17h00 locais) a Bulgária, em jogo que poderá ser seguido em directo na Sport TV.
A Alemanha entrou bem no primeiro set (3-1 e 6-3), aproveitando o nervosismo inicial dos portugueses, mas um serviço directo de Rui Santos (5-7), um ataque de Alexandre Ferreira (6-8) e outro de Carlos Fidalgo (8-9) aproximaram os portugueses, que começaram a ver que era possível bater-se de igual para igual com os anfitriões da Poule D, não obstante as torres germânicas constituídas por Robert Kormm (2,12 metros) e Christian Dunnes (2,07).
A equipa orientada pelo belga Vital Heynes atingiu o primeiro tempo técnico com vantagem (16-14), através de um ataque do «veterano» Jochen Schops, mas Portugal não se mostrou abalado e igualou com um serviço directo de Tiago Violas (16-16).
O equilíbrio manteve-se, até um serviço directo de Dunnes dar, pela primeira vez, a vantagem de dois pontos à Alemanha (21-19). A Alemanha ganhou confiança e... ganhou ainda mais vantagem depois uma confusão que envolveu o treinador da Alemanha e que criou alguma instabilidade entre os portugueses (24-21).
Portugal não deitou a toalha ao chão. Alex, com um serviço directo, aproximou a equipa de Flavio Gulinelli (23-24), mas caberia a Kromm rubricar o ponto da vitória: 25/23.
No início do segundo set, o equilíbrio de forças manteve-se (3-3), mas, depois, os alemães amealharam uma vantagem de quatro pontos (7-3).
Portugal recompôs-se e aproximou-se perigosamente (6-7) com um bloco individual de Rui Santos a uma das torres germânicas.
Após o primeiro tempo técnico, a equipa anfitriã da Poule D voltou a alargar a distância pontual (10-6)... e Portugal voltou a aproximar-se (8-11) com um ataque de Alex por cima do bloco triplo alemão (!) e com um serviço directo do mesmo Alexandre (10-12).
Contudo, um novo pressing desenvolvido pelos alemães seria recompensado com dois serviços directos e uma vantagem substancial (16-10)...
Com dois recebedores natos (João Coelho e Ivo Casas) e dois opostos (Marco Ferreira e Valdir Sequeira) em campo, Portugal encurtou a desvantagem (14-17), mas a Alemanha voltou a dilatá-la (20-14) num momento crucial do jogo e fechou o set com o resultado de 25/15.
No terceiro set, os pratos da balança voltaram a estar equiparados (3-3, 5-5), mas a experiência de Schops, conseguiu abrir brechas na defesa dos portugueses, tendo o oposto germânico assinado o 8.º ponto da sua equipa (e, nessa altura, o seu 12.º ponto individual) à chegada ao primeiro tempo técnico (8-5).
Pouco depois, os alemães aumentariam a distância (13-7). Um ataque de Marco Ferreira e um serviço directo de André Lopes (10-14) devolveram as esperanças aos portugueses, mas os alemães mantiveram-se implacavelmente na liderança do marcador (16-11) até ao final (25/18), tendo aproveitado ainda o facto de André Lopes se ter ressentido de uma lesão antiga, não se sabendo se poderá ser utilizado nos próximos jogos.
No final, Alexandre Ferreira, que foi, a par de Kromm, o melhor pontuador do jogo, com 15 pontos, reconheceu:
"Tendo em conta o facto de a nossa equipa ser muito jovem e alguns, como eu, nunca terem jogado a este nível, considero que demonstrámos que temos capacidade para evoluirmos dentro deste nível.
Entrámos bem no primeiro set, mas, depois, cometemos erros que redundaram em resultados mais desnivelados.
A nossa evolução terá de resultar de um processo longo, mas creio que ficou aqui uma amostra do nosso potencial e do que poderemos vir a conseguir fazer no futuro.
Amanhã, vamos defrontar a Bulgária, que tem uma selecção muito forte e, como tal, terá a pressão do seu lado.
Estou confiante que jogaremos melhor e que o resultado poderá ser bem diferente do de hoje".
Com a lesão de André Lopes, foi o sub-capitão, Tiago Violas, a comparecer na conferência de Imprensa:
"Temos de evoluir como equipa e aumentar a nossa experiência a este nível. Esta vai ser, seguramente uma competição muito importante no nosso desenvolvimento como equipa".
Flavio Gulinelli, Seleccionador Nacional:
"Estou triste e desapontado com a lesão do André Lopes e apreensivo quanto à sua utilização nos próximos jogos. Se não puder jogar, será uma grande baixa para nós.
Sendo o primeiro jogo, estou satisfeito. Jogámos bem no primeiro set e nos outros poderíamos ter feito mais pontos, mas infelizmente defrontámos uma equipa muito forte e experiente e acabámos por cometer alguns erros na defesa".
Bjorn Andrea, capitão da Alemanha:
"Foi um excelente começo para nós porque conseguimos vencer. Portugal tem uma boa equipa, e nós cometemos alguns erros na recepção, mas acredito que vamos melhorar com o desenrolar da competição".
Vital Heynen, Seleccionador da Alemanha:
"O primeiro set foi muito renhido. Portugal tem muito potencial e criou-nos problemas, mas, depois, aproveitámos alguns erros dos jogadores mais inexperientes e acabámos por vencer o jogo".
Fonte: FPV
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