Centros de Formação - Aposta na Juventude
Já por muitas vezes se discutiu na praça pública sobre a formação de novos talentos, seja em que modalidade for, o facto é que a aposta cada vez mais reside na formação, começando muito cedo.
O facto é que no geral, a miudagem em geral prefere o futebol, embora que recentemente e talvez porque os pais ou familiares praticaram aquele ou outro desporto, as mentalidades dos mais novos preferem já procurarem outras alternativas desportivas.
No nosso país, nos últimos anos a aposta em termos federativos tem caído nos Centros de Formação, onde estes com técnicos qualificados além de ensinar novas técnicas de treino conseguem organizar ainda assim alguns torneios para competirem, onde por vezes descobrem-se excelentes atletas, que ainda com alguma inexperiencia conseguem demonstrar boas capacidades técnicas e tácticas.
Felizmente a nossa juventude, aprende rápido e por vezes quer fazer ou copiar aquele atleta que viram num torneio ou numa competição, e por muito que os mais velhos ensinem, por vezes os mais novos ficam sem perceber o porque, o como e quando.
Desta forma, a aposta seria em mais formação. Ao contrário do nosso país, em que a maioria dos “petizes” acumula o pavilhão com a praia, outros paises apostam exclusivamente na praia, onde os centros de formação ai, são bastantes diferentes em relação ao nosso.
Dando um exemplo e numa troca de experiências com treinadores de outros paises, eis por exemplo o que se passa no Brasil.
É sabido por todos e quse não restam dúvidas, que o Brasil é um país que aposta forte na juventude e na sua formação, e o caso brasileiro é bastante interessante e em minha opinião um caso a seguir por cá. Senão vejamos algumas comparações entre os nossos centros de formação e os de lá.
Em Portugal, o Centro de Formação funciona em Canidelo, Gaia e Espinho, ou seja, região norte do país, então e em Coimbra, Lisboa, Algarve, Braga e outras regiões, por exemplo, na Madeira ou nos Açores?
No Brasil, a CBV, tem parcerias com as Associações de Voleibol de cada estado ou região e além disso, também faz as mesmas parcerias, ou contratos de protocolo com as várias escolas de formação, formadas por ex atletas e até alguns que ainda estão em competição.
O próprio estado brasileiro por exemplo apoia e financia através de várias entidades e patrocinios essas formações, cá, em Portugal, os financiamentos desaparecem, estão em crise, e quem quiser fazer um projecto de formação, o mesmo ou é conseguido com sacrificio, suor e muita persistencia, ou então morre logo há nascença.
Por cá são muitos os projectos que avançaram nos útimos anos e cada vez mais são lançados, embora que os seus criadores notam grande dificuldade de apoios, quer logisticos, financeiros e ainda ficam mais complicados, quando de certa forma, os mesmos são como “cortados” pela federação.
Mas algumas perguntas ficam no ar, como por exemplo:
Porque não se criam centros de formação nas outras partes do país?
Porque não se apostam em parcerias com clubes e treinadores para a divulgação do voleibol?
Afinal que fazem as associações para defenderem o interesse dos seus atletas?
Realmente estas e outras perguntas ficarão sem resposta, a realidade é uma, com o afastamento ou cancelamento das provas regionais e dos nacionais de voleibol de praia para os mais novos, a formação a nivel associativo e federativo morreu um pouco, e a prova está há vista de todos.
Tenho acompanhado o trabalho dos centros de formação, contactado com alguns dos seus formadores e em minha opinião, melhores não existem, como pai, espero que mais apareçam e participem, pois só assim o voleibol de praia pode evoluir. Como homem ligado ao voleibol, apenas acho que estes centros pecam pela forma como são dirigidos, deveriam ser por todo o país e não apenas onde se concentra o maior numero de atletas, neste caso, no norte.
Em modesta opinião e deixando a crise social e finaceira de lado, a aposta deveria ser claramente virada para a formação e descobrir novos valores para o voleibol português e para tal, apostar em parcerias com clubes, treinadores e entidades para uma maior aposta em projectos de formação, recorrendo ás novas tecnologias, novas técnicas de treino e acima de tudo na aposta de formação de treinadores na área do voleibol de praia.
Um caso a pensar, pois em outros paises europeus, casos da Alemanha, Espanha, Rússia e outros, a aposta está virada para esse tipo de formações.
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