Voleibol : Heróis desconhecidos
Minha personagem de hoje, chama-se Constância, que carinhosamente denominarei a Eléctrica.
Minha personagem de hoje, chama-se Constância, que carinhosamente denominarei a Eléctrica.
Como treinador, busco em cada equipa, atletas que tenham uma certa química entre si, e que de alguma forma, funcionem como: O coração, que seja alguém que pulse, vibre, que comande a equipa; Outro que seja os pés, que movimente, que der agilidade, que guie a equipa; Outro que seja a cabeça, que controle, que assuma as responsabilidades, que acalme. Estes atletas chaves ajudam a criar uma harmonia dentro da equipa.
A primeira vez que vi esta atleta jogar, imediatamente soube que era o coração da equipa, o motor propulsor, tanto estando jogando na formação inicial, como fora estando fora. É extremamente prazeroso vê-la jogar, sua energia contagia, ela joga como tanto amor e alegria, que nos faz como treinadores lembrar que dentro do jogo, não podemos esquecer do factor diversão. Um atleta motivado, estimula jogadores, treinadores e até a torcida.
Constância nunca pensou que do momento que conheceu o voleibol, se passaria 18 anos de uma relação profunda e prazerosa. Onde o deporte e a vida desta atleta estaríamos interligados. A maioria de seus amigos, um filho, e um ex-marido também jogador de voleibol, que veio a falecer devido a um acidente, foram o que este deporte trouxeram para a vida de Constância
Tudo começou na quadra ao lado, nossa Eléctrica, numa aula de Educação Física, ficou intrigado com um deporte onde a bola ia de um lado e outro. Intrigada, vai perguntar ao professor, que deporte era aquele. Num convite do Mister para ver um treino, ela nunca mais parou. No começo, confessa, que era somente para fugir das tarefas domésticas, como a maioria das jogadoras daqui. O voleibol para ela foi a forma de driblar a vida dura, e por uns momentos fugir da realidade.
Constância, mulher africana, forte, guerreira, mãe. Quando olharmos nestes jogos a delegação Moçambicana, poderemos ter certeza que há muitas historia como esta, forjada no amor ao deporte, no sacrifico, na dedicação. Não façamos de constância, de Nilza, de Maló, de tantas outras atletas, meras desconhecidas, pois são mulheres africanas que num continente machista, encontram tempo e disposição para além de tudo serem Atletas...
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A primeira vez que vi esta atleta jogar, imediatamente soube que era o coração da equipa, o motor propulsor, tanto estando jogando na formação inicial, como fora estando fora. É extremamente prazeroso vê-la jogar, sua energia contagia, ela joga como tanto amor e alegria, que nos faz como treinadores lembrar que dentro do jogo, não podemos esquecer do factor diversão. Um atleta motivado, estimula jogadores, treinadores e até a torcida.
Constância ( primeira da esquerda) |
Tudo começou na quadra ao lado, nossa Eléctrica, numa aula de Educação Física, ficou intrigado com um deporte onde a bola ia de um lado e outro. Intrigada, vai perguntar ao professor, que deporte era aquele. Num convite do Mister para ver um treino, ela nunca mais parou. No começo, confessa, que era somente para fugir das tarefas domésticas, como a maioria das jogadoras daqui. O voleibol para ela foi a forma de driblar a vida dura, e por uns momentos fugir da realidade.
Constância, mulher africana, forte, guerreira, mãe. Quando olharmos nestes jogos a delegação Moçambicana, poderemos ter certeza que há muitas historia como esta, forjada no amor ao deporte, no sacrifico, na dedicação. Não façamos de constância, de Nilza, de Maló, de tantas outras atletas, meras desconhecidas, pois são mulheres africanas que num continente machista, encontram tempo e disposição para além de tudo serem Atletas...
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1 comentário:
Oi Beto
Boa leitura. Faço minhas as tuas palavras. Força Contância. És de facto um pilar do nosso voleibol
Khalid Cassam
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