Saída de Rede: Balde de água fria!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

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Sabe quando você trabalha, trabalha, trabalha e aí fica feliz da vida porque ganhou um dinheiro extra no fim do mês, mas no dia seguinte fica super frustrado porque precisa gastar o dobro desse valor devido a um imprevisto? A comparação é meio idiota, eu admito, mas foi mais ou menos isso o que aconteceu com a seleção brasileira feminina de vôlei neste fim de semana. Uma vitória histórica sobre a Rússia no sábado. E uma derrota para esquecer diante dos Estados Unidos no domingo.

Aí, só porque a atuação ruim aconteceu justamente na final, aparecem os tocadores das trombetas do Apocalipse dizendo que o time tem psicológico fraco, é amarelão, que na Olimpíada esse time vai ser um desastre, etecétera, etecétera e tal. Com todo o meu respeito, mas se você pensa assim, você não entende nada de vôlei.

(Ok, foi apenas um desabafo depois de ler comentários das notícias nos portais. Nem sei porque eu ainda faço isso. Graças a Deus, 99,9% das pessoas que frequentam o "Saída de Rede" não possuem este tipo de mentalidade)

Voltando ao jogo, Hugh McCutcheon só deu mais outra prova de sua enorme competência. Simplesmente todas as principais jogadas do Brasil estavam marcadas: colocar a bola no chão era tão difícil que parecia jogo contra time asiático. Com a diferença que times asiáticos não costumam ter uma Hooker e uma Tom inspiradíssimas no ataque.

Some-se a isso ao fato de toda a seleção estar naqueles dias nos quais não conseguem fazer nada funcionar direito. Sim, pois eu me recuso a acreditar que as jogadoras e a comissão técnica não possuem recursos técnicos e táticos para mudar o panorama de um jogo no qual estejam muito marcadas. É claro que possuem, senão não teriam conquistado tudo o que já conquistaram. O negócio então é trabalhar para que esses dias não se repitam em jogos de maior importância ainda.

Méritos para as americanas, claro, mas elas não são melhores que o Brasil. Tanto que, mesmo jogando mal, a seleção por pouco não recupera o primeiro set, quase perdido. Tivesse recuperado, a história do jogo poderia ser diferente. Perder é normal e toda essa instabilidade de todas as seleções é que traz graça ao vôlei feminino. Depois, volto com um post fazendo uma análise geral das jogadoras do Brasil, levando-se em consideração a competição inteira. 

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