O primeiro time out foi solicitado pelo amigo e treinador Orazio Minneci, da equipa do Paulense, que muito tem dado ao volei nacional, formando atletas, que actualmente jogam em várias equipas de Cabo Verde, nomeadamente, na ilha do São Vicente, Sal, Santiago, etc. Orazio Solicitou este time out, para nos trazer, algumas questões e inquietações que passam pela cabeça dos jogadores nos momentos decisivos dos jogos. Aproveito para agradecer ao Coach Orazio, por esta magnifica contribuição, que de certeza vai nos ajudar a superar esses momentos.
E que venham mais contribuições.
Passamos agora a reproduzi-la na integra:
“Ponto final
Quantos sets acabaram em vantagem nesse nacional? Até hoje contei 15!
No play off feminino em Santo Antão foram 9 em 4 jogos. Uma estatística assustadora. O que explica a importância do ponto jogado às vantagem. Aquele ponto ganho ou perdido faz a diferença entre ser campeão ou ser o segundo classificado, sendo que todo o mundo lembra do campeão e ninguém do derrotado.
Será que é possível treinar esse último ponto? Com certeza que é possível mentalmente.
Vamos exemplificar alguns dos pensamentos que passam pela cabeça dos atletas numa situação de 14-13.
Quem está no serviço, ou na zona de ataque?
Oh meu deus não posso falhar!
Caso falho o treinador me mata!
Eu envio a bola para o outro lado e depois veremos!
Agora atiro uma bomba e acabo com este jogo!
Quem recebe?
Oh meu deus espero que a bola vai para outro!
Rede … rede … rede!
Quanto está o placar?
É óbvio que estes são os pensamentos dos “segundos classificados”. Porquê o campeão pensa em qual é a melhor estratégia, ou quais são as indicações do treinador? Que tipo de serviço fazer, qual o jogador adversário mais fraco, quem está no bloco adversário, onde rematar, para quem passar a bola, qual será a escolha de remate do adversário?, etc.
Em poucas palavras, o campeão consegue ficar frio, consegue pensar e não se deixa apanhar pelas emoções. Respira fundo e faz a melhor escolha.
Do ponto de vista mental, esse ponto é muito mais complicado do que qualquer outro, por três boas razoes:
Chega sempre em altura de máximo cansaço psico-físico.
Determina a vitória ou a derrota
Não tem possibilidade de recuperação
“O problema é que só pode ser treinado em situações reais”.
“Ponto final
Quantos sets acabaram em vantagem nesse nacional? Até hoje contei 15!
No play off feminino em Santo Antão foram 9 em 4 jogos. Uma estatística assustadora. O que explica a importância do ponto jogado às vantagem. Aquele ponto ganho ou perdido faz a diferença entre ser campeão ou ser o segundo classificado, sendo que todo o mundo lembra do campeão e ninguém do derrotado.
Será que é possível treinar esse último ponto? Com certeza que é possível mentalmente.
Vamos exemplificar alguns dos pensamentos que passam pela cabeça dos atletas numa situação de 14-13.
Quem está no serviço, ou na zona de ataque?
Oh meu deus não posso falhar!
Caso falho o treinador me mata!
Eu envio a bola para o outro lado e depois veremos!
Agora atiro uma bomba e acabo com este jogo!
Quem recebe?
Oh meu deus espero que a bola vai para outro!
Rede … rede … rede!
Quanto está o placar?
É óbvio que estes são os pensamentos dos “segundos classificados”. Porquê o campeão pensa em qual é a melhor estratégia, ou quais são as indicações do treinador? Que tipo de serviço fazer, qual o jogador adversário mais fraco, quem está no bloco adversário, onde rematar, para quem passar a bola, qual será a escolha de remate do adversário?, etc.
Em poucas palavras, o campeão consegue ficar frio, consegue pensar e não se deixa apanhar pelas emoções. Respira fundo e faz a melhor escolha.
Do ponto de vista mental, esse ponto é muito mais complicado do que qualquer outro, por três boas razoes:
Chega sempre em altura de máximo cansaço psico-físico.
Determina a vitória ou a derrota
Não tem possibilidade de recuperação
“O problema é que só pode ser treinado em situações reais”.
Butcha
Colaborador de Cabo Verde
Colaborador de Cabo Verde
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