Moçambique: Maputo Jets perdem inesperadamente com Académica

Maputo Jets Vs Académica ( 2-3 ) - Inesperada reviravolta no resultado provoca onda de insatisfação e denuncias sobre péssima arbitragem

Inicio fulgurante do Maputo Jets que jogava muito bem até ao fim do segundo set, estando até aí a ganhar 2-0, com uma diferença de pontuação acima de 10 pontos, o segredo era o bloco e a defesa que estavam bastante fortes.

Mas, o jogo mudou de rumo nos últimos sets, ninguém sabe como, mas, é de certeza de todos que a Académica não fez nada para ganhar o jogo senão acreditar, não melhorou nenhum aspecto técnico, mas, alega-se o decrescente desempenho do bloco, da defesa e falta de alternativas de ataque por parte da Maputo Jets (só atacava com Carlos Hamilton tanto dentro ou fora da zona de ataque).

A Maputo Jets jogou sem treinador, e os atletas julgam que isso pode ter ajudado na má gestão do jogo, mas, principalmente pelas más atitudes do árbitro do jogo.

No final do jogo a insatisfação pelo resultado negativo era por demais evidente nos jogadores do Maputo Jets que mesmo assim quiseram dar a sua visão do jogo.

 Carlos Hamilton - Capitão da Equipa (o número 1 de amarelo)

“Estávamos num ritmo muito acelerado, a Académica estava sem ideia, defendíamos tudo e senão, bloqueávamos o resto, mas, sinceramente não sei o que aconteceu depois, adiamos a decisão para a segunda volta”.

  

Archer Tembe ( Bloco Central )

“Não sei porque, mas, sempre que ganhamos os primeiros dois sets contra Académica, as coisas complicam depois. Mas, não sei também porque é que sempre os árbitros jogam contra nós quando jogamos contra a Académica”. 

  

Osvaldo Machava ( Líbero )

“Trabalhamos muito na defesa e bloco no primeiro e segundo set, e tínhamos um ataque eficaz, depois, pareceu nada mudar, mas, a pontuação era contrária, por pequenos detalhes perdemos o jogo, neste momento precisávamos de um bom banco de suplentes, mas, acredito que daremos a volta na segunda fase, nada está perdido.

O que é de se lamentar, é a atitude da arbitragem, os atletas da Académica manipulavam a rotação, atacavam dentro da linha de ataque enquanto estavam na defesa e diversas faltas cometidas, mas, o árbitro disfarçava não estar a ver mesmo quando era claramente alertado e tudo na cara. Esses problemas só acontecem quando se joga contra a Académica, o que se passa?

É medo do Presidente da Associação que é dirigente da Académica? Medo do treinador da Académica que era o Presidente da Associação é ainda é influente? Ou será porque o Treinador da Académica é o actual Seleccionador Nacional e o árbitro é um atleta pré-seleccionado para os Jogos Africanos de Setembro?”.

Um destaque final para Carlos Hamilton (Maputo Jets) que foi eleito como o Jogador da Jornada.