VOLEI FALADO: Ideia de mudança...

sexta-feira, 29 de março de 2013

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É sabido por todos, que vivemos num mundo e num país em que o futebol domina no campo geral no que toca ao desporto, é nele que se ganham milhares senão mesmo milhões de euros em compras e vendas, e no que toca ás restantes modalidades estamos que digamos sem lucros, apenas gastos.
Contudo num mundo de futebóis eis que as ditas modalidades amadoras surgem com algum plano de relevo, conquistando as massas adeptas.

Analisando as modalidades reparei que algumas delas tem as mesmas tendências ao nível de campeonato, com poucos jogos, poucas equipas e muitas delas com as chamadas jornadas duplas.

Por tal cá fica uma ideia, pode ser do agrado de muitos ou não, mas cá partilho.

Nesta minha análise, verifiquei que muitas das equipas dos escalões principais estão prestes a terminar os seus campeonatos e estamos falando cá. O mesmo por exemplo, não acontece com os internacionais que estão fora do país a representar os seus clube e que a bem dizer estão a competir nas provas como que a meio.
Ora se por cá, muitos estão acabar e sabendo que a sua maioria será dispensada dos seus clubes afim de evitar gastos, é previsível que as equipas que provavelmente passarão à fase final, na pior das hipóteses também tenham os seus campeonatos acabados cedo.
Assim sendo e continuando com a mesma análise, reparei também que os atletas lusos que poderão ser convocados para representar a selecção nacional na liga mundial vão também ter de aguardar para trabalharem na selecção, sabendo que o seleccionador representa um clube e ao qual ainda está em competição.

Então a questão que se coloca, porque insiste a federação em fazer as tais jornadas duplas?

No inicio falei no futebol e agora volto com ideias que foram implantadas no mesmo.
Como todos sabem o nosso campeonato nacional, chamado por A1, apenas tem 12 equipas a participarem nele, por tal, porque não jogam apenas uma vez por semana como acontece no futebol?
Prontos, vão começar a falar por causa das equipas dos Açores e da Madeira e assim sendo ok, gastos, viagens, deslocações e a treta do costume, mas o certo é que continuamos a ter o mesmo problema, a ter o nosso campeonato a terminar cedo, muito cedo.
A minha ideia era, porquê não alargar-se o campeonato nacional a mais equipas, ou então e aproveitando aquilo que as associações fazem com os mais novos, arranjar mais provas para que os atletas consigam competir. É que se observarem, se os doze clubes tiverem 20 atletas, fazemos uma soma de cerca 250 atletas no escalão máximo do voleibol nacional, e desta soma apenas uns 20 fazem parte dos trabalhos da selecção, sendo que os restantes são os internacionais a actuarem fora. Portanto, temos 200 atletas a gozar um ligeiro período de inactividade, ainda que se a maioria for participar no nacional de voleibol de praia, estarão cerca de 3 meses a aguardar para o inicio do campeonato.

A realidade é uma única, paragem bastante larga para a maioria dos atletas do escalão principal, e estamos apenas a falar do masculino.

O que fazer então? Que medidas estão a ser tomadas para este problema?

Como referi a minha sugestão é alargamento de equipas e alterar a forma como o campeonato é realizado. Mas aceitam-se mais ideias e sugestões.O debate está aberto.


Joaquim Teixeira, Volei Falado
maisvoleibol 2013


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