Tempo Técnico: Entrevistas

Tempo técnico : Entrevistas
O tempo técnico encontrou Délcio e Sátira, representantes das Selecções Nacionais de voleibol de praia e com Freedon da dupla da África do Sul e campeão do primeiro torneio de voleibol de praia nos jogos Africanos. Falamos do torneio, planos para o futuro e experiencias adquirida com o estágio.

Tempo técnico- Como foi a participação da dupla Moçambicana, neste torneio de voleibol de praia?

Délcio- Na minha opinião, penso que não atingimos aquilo que era necessário atingir ou que tínhamos trabalhado para atingir. Estivemos muito aquém daquilo que era a expectativa nossa, por aquilo que nós trabalhamos, eu diria em forma de percentagem 15 %. Acho que nós tínhamos tudo para estar na final do campeonato, fomos muito infelizes em dois jogos que teoricamente estavam na mão, eu afirmo isso, e sinceramente estou muito desolado, porque percebia o quanto era importante um bom resultado neste africano, para nós e o voleibol em geral, pois são estes campeonatos que nos lançam que fazer ver ao governo que temos um trabalho sério, para ver se podemos ter mais apoio, mais investimento e a coisa ficar muito mais séria do que já estar. Depois de ter perdido esta chance fico preocupado, porque sinto que para vir outra, brevemente, só daqui a um bom tempo. Temos agora as qualificações para os jogos olímpicos, mas depois desta nossa participação, ainda esta em aberto.

Sátira – Quanto a competição dos Jogos Africanos, como meu colega acabou de dizer : Fomos muito infelizes. Os países que acá estavam, eram países a nosso nível, pois nós treinamos bastante para poder competir com eles. Fomos infelizes no campeonato, a dupla das Maurícias, assim como do Quénia, na minha concepção eram duplas nos poderíamos ter ganho, eram duplas que estavam ao nosso nível, mas tivemos várias falhas nos momentos cruciais. Temos a máxima certeza que continuaremos trabalhar, pois temos um campeonato em Outubro, a última fase para os jogos olímpicos de Londres, e nós não iremos parar de trabalhar. Esperamos que o governo, não fique desapontado conosco e que continuem nos apoiar, pois aquilo foi o resultado, mas podemos trazer um resultado melhor.

Tempo técnivo- O que acrescentou para vocês a experiência do estágio fora, de estar confrontando-se com outros métodos de treinamento, de estrutura. Qual o ganho como atleta e como Selecção?

Délcio- Foi muito bom, não há duvidas que Portugal esta a um grande passo do nível que nós estamos. Principalmente a metodologia de trabalho, o componente físico, alimentação( o que é muito importante). O estagio foi muito bom para nós, pudemos ganhar experiência, pudemos aprender muito mais aquilo que é o voleibol de praia, pois foi a primeira vez que nós estivemos num centro de treinamento de voleibol de praia, como pessoas formadas para tal, como embasamento da matéria e que tem participados de vários mundiais. Penso que agora estamos mais preparado para confrontar com o mercado da modalidade. Embora tenha pecado, só o fato de não termos tidos jogos, campeonatos. Nós só treinamos durante este tempo, penso que com jogos teríamos ganho muito mais.

Sátira- O estágio foi muito bom, pudemos treinar com equipas qualificadas. A disponibilidade também foi maior, pois aqui em Moçambique nós não temos muito tempo assim para treinamento, mas lá já tínhamos todo o tempo, o que pode nos acrescentar mais na parte técnica e nossos colegas puderam nos incentivar mais. Aperfeiçoámos mais o nosso trabalho, tivemos apoio de várias pessoas lá presente, o que levou com que nos pudessem aprender mais aquilo que é o voleibol de Portugal, confrontado com o voleibol de Moçambique.

Tempo técnico- Quais os projectos das duplas Nacionais para o futuro?

Délcio- Da dupla ainda estar em estudo, visto que agora temos uma competição, e segundo a parte técnica muita coisa vai mudar. Para o futuro são os jogos, só uma crítica para a nossa Federação : Estamos sem campeonato nacional de praia, ninguém sabe até hoje o Porquê. Para um pais que ia organizar o africano e tinha o voleibol de praia como uma das grandes prioridades, ou esperança de medalha, não tivemos o campeonato nacional acá, o que dificultou bastante a preparação.

Para este ano continuar a trabalhar, penso que depois desta participação agora em Marrocos, caso a gente vá, porque há esta possibilidade da gente não ir também. Quero tirar umas férias e começar a preparar-me para voltar a sala.

Sátira- A nossa dupla ainda continuara a trabalhar, temos ainda muitas falhas para consertar, o que não vai levar que ainda agente pare. Estaremos também ainda a nos preparar para as qualificações para os jogos olímpicos que já é em Outubro, caso agente vá, mais tenho uma certeza que a dupla ainda vai prosperar, ainda tem muito que dar, ainda tem muito que mostrar no voleibol Moçambicano.

Entrevistas com Freedon, jogador da Rsa e primeiro campeão do torneio de Voleibol de praia nos jogos Africanos.

Tempo técnico- O que achou da competição de vólei de praia e como se sente sendo o primeiro campeão de Africano da categoria?

Freedon- Muito feliz, porque foi competitivo e é sempre bom ganhar e levar o título para casa. Quanto a a organização, acho que foi boa, porque sempre há falhas e foram menos acentuadas. Senti algumas lacunas no que diz respeito aos bandeirolas e apanhas bolas que não estavam bem capacitados, mas foi de menos porque as infra estruturas estavam óptimas.

Tempo técnico-O que Moçambique deve fazer para melhorar o nível local e tornar referência no voleibol Africano?
Freedon- Penso que mais do que tudo deve se fazer mais competições locais e participar em circuitos mundiais ou jogar mais vezes com duplas fortes, só assim. Tempo técnico

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