Volei de Praia: Brasileiro de 44 anos continua surpreendendo com seu volei nas areias cearenses

domingo, 19 de junho de 2011

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A estrada parece não ter fim para o cearense Franco, de 44 anos. Jogador de vôlei de praia há 24 anos, ele continua dando sua contribuição ao esporte. E não é nos bastidores. Ao lado do garoto Marcos, de apenas 19 anos, Franco chegou à grande final da etapa pernambucana do Circuito Estadual Banco do Brasil. Ficou com o vice-campeonato, mas satisfeito com o que ainda consegue fazer em quadra.

Os companheiros de Circuito Banco do Brasil brincam e dizem que ele é uma aberração na molidade. Nunca viram tanto fôlego. Por ter um pouco mais de intimidade com Franco, o pernambucano Lula, ex-jogador e coordenador do vôlei de praia da Federação de Voleibol de Pernambuco (Fevepe) o trata pelo singelo apelido de “tarado”.

Quando ele não está jogando oficialmente, pode apostar que ele está na praia batendo uma peladinha”, esclarece Lula, o motivo pelo qual ele trata o amigo de tarado. Franco, por sua vez, prefere romantizar sua longa história com o volêi de praia. “Sou na verdade um grande apaixonado pelo vôlei de praia. Enquanto tem muita gente interrompendo a carreira por causa de lesões, sigo tranquilo minha trajetória. Não acho justo parar só por causa da idade. Nunca tive nenhum tipo de lesão mais séria. Às vezes, sinto umas dores na coluna, algo natural e que vem com o tempo”, comenta, sorrindo.

E tanto tempo assim respirando um único esporte, Franco teve que se adequar às exigências do mercado. Fez parte das transformações e mudanças que vão desde o regulamento da competição até o troca-troca de parceiros.

Sou do tempo em que o casamento entre as duplas era mais duradouro (risos). Passei 15 anos jogando com Roberto Lopes e acho que é desta forma que a coisa funciona melhor, apesar de achar que não deve haver cobrança quando o outro decide mudar. O conselho que dou para os mais novos é para ter mais tolerância. Não adianta nada ficar trocando de parceiro por qualquer motivo. Tem gente que está aí na quarta parceria e ainda não acertou. Vai ver o problema está com quem procura o tempo todo essa mudança. Um parceiro que você deixou para trás pode terminar lhe trazendo saudades”, acrescentou o jogador, que disputou por 21 anos o Circuito Mundial e foi campeão por duas vezes.


Fonte: Superesportes.com
 

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